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Simers e Cremers se posicionam contra cursos de medicina exclusivos para o MST

MST propõe curso de medicina exclusivo para assentados, mas enfrenta críticas

MST quer curso de medicina exclusivo para assentados


Ideia do MST de criar curso de medicina para assentados gera polêmica e recebe críticas

A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) iniciou discussões em junho sobre a criação de um curso de medicina exclusivo para assentados da reforma agrária, atendendo a uma antiga demanda do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A proposta visava beneficiar pessoas cadastradas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ou beneficiárias de projetos de assentamentos. No entanto, a ideia foi alvo de críticas por parte de entidades da área da saúde.

Embora a proposta ainda não tenha sido formalizada e não haja previsão de implementação, caso seja aprovada, seria o primeiro curso de medicina exclusivo para assentados no Brasil. A UFPel já formou 139 profissionais no curso de medicina veterinária em turmas especiais direcionadas à população beneficiária de assentamentos.

A possibilidade de oferecer um curso especial de medicina foi discutida por representantes da administração central da universidade, da Faculdade de Medicina, Psicologia e Terapia Ocupacional (Famed), líderes do MST e os próprios estudantes das turmas especiais de medicina veterinária.

Essa ideia está relacionada ao Pronera (Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária), criado em 1998. O programa é executado por meio de parcerias com instituições de ensino públicas e privadas sem fins lucrativos, governos estaduais e municipais, de acordo com informações do Incra.

Além da UFPel, outras instituições também oferecem formação de nível superior para jovens e adultos residentes em assentamentos criados ou reconhecidos pelo Incra. Exemplos incluem a Universidade Federal de Goiás (UFG), a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), a Universidade Estadual Paulista, a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), entre outras.

No entanto, a proposta de criação do curso de medicina específico para assentados gerou reações contrárias. O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) condenou a possibilidade de criação da turma especial do curso.

AR News

Posicionamento das entidades médicas


O posicionamento do Simers (Sindicato Médico do Rio Grande do Sul) e do Cremers (Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul) é contrário a qualquer flexibilização dos critérios de seleção para ingresso em cursos de Medicina, independentemente do grupo ou setor beneficiado por essas alterações. Eles expressam preocupação com o grave risco de redução na qualidade da formação técnica dos estudantes devido à diminuição das exigências desses critérios. Além disso, ressaltam que a proposta de realizar o vestibular exclusivamente por meio de prova de redação, como mencionado publicamente, não é adotada atualmente para nenhum outro candidato.

O Cremers também faz referência ao artigo 196 da Constituição, que estabelece a saúde como um dever do Estado "sem segregar cidadãos em grupos de qualquer espécie". Em sua nota, repudia qualquer forma de criação de novas vagas sem critérios, que tenha como objetivo atender determinados segmentos da sociedade, pois isso seria uma violação da legislação vigente referente ao sistema de processo seletivo para instituições de ensino superior.

Ambas as entidades médicas expressam uma preocupação com a preservação da qualidade do ensino e a manutenção dos critérios de seleção já estabelecidos, argumentando que qualquer flexibilização desses critérios poderia comprometer a formação dos futuros profissionais de Medicina.

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