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Mais de 30% dos infectados por COVID-19 têm lesões ao longo do tempo em órgãos vitais

Danos Orgânicos Pós-COVID-19: Novas Descobertas Sugerem Prevalência Alarmante

Anormalidades em Múltiplos Órgãos: A Face Oculta da Long COVID


Mais de 30% dos infectados, têm impactos de longo prazo da COVID-19 em órgãos vitais, revela estudo

Exames cerebrais e corporais realizados em pacientes hospitalizados com COVID-19 indicam que danos de longo prazo em vários órgãos podem ser relativamente comuns, com quase um terço dos pacientes apresentando anormalidades em múltiplos órgãos cinco meses após a infecção.

O estudo, que é o mais abrangente do gênero até o momento, também confirmou que essas anormalidades eram mais prevalentes entre os pacientes que relataram problemas graves de saúde física e mental após terem contraído a COVID-19.

"Esses resultados sugerem que a Long COVID não é explicada por déficits graves concentrados em qualquer órgão. Em vez disso, a interação de duas ou mais anormalidades nos órgãos pode ter um efeito aditivo ou multiplicativo na criação de déficits fisiológicos que resultam em sintomas da Long COVID", afirmou o Prof. Matthew R. Baldwin, do Centro Médico da Universidade de Columbia.

Essas descobertas ressaltam a importância da prevenção da infecção e a necessidade de um acompanhamento abrangente para os pacientes hospitalizados, com especial atenção à saúde de órgãos como cérebro, pulmões e rins, conforme destacado por Betty Raman, professora associada de Medicina Cardiovascular da Universidade de Oxford, que liderou o estudo. Além disso, aponta para a necessidade de encontrar maneiras de reduzir os danos multissistêmicos causados pela COVID-19.

Embora estudos anteriores tenham identificado anomalias leves, mas comuns, nos corações ou pulmões de pessoas que se recuperaram da COVID-19, poucos investigaram múltiplos órgãos no mesmo paciente, e a maioria deles se concentrou em pacientes não hospitalizados.

O estudo C-MORE (Capturando os Efeitos Multiorgânicos da COVID-19) examina os efeitos de longo prazo da COVID-19 em pacientes hospitalizados, usando uma combinação de exames de sangue, questionários e ressonância magnética (MRI).

Os resultados mais recentes, publicados no The Lancet Respiratory Medicine, são uma análise preliminar de 259 pacientes que foram submetidos a exames de sangue e ressonância magnética, abrangendo órgãos como coração, cérebro, pulmões, fígado e rins, em média cinco meses após receberem alta hospitalar. Foram incluídas também 52 pessoas que não tiveram COVID-19.

As anormalidades nos pulmões foram quase 14 vezes mais comuns, enquanto as anormalidades cerebrais e renais foram três e duas vezes mais comuns, respectivamente, entre os pacientes com COVID-19 que tiveram alta hospitalar, em comparação com o grupo de controle.

Embora alguns sintomas específicos, como tosse ou aperto no peito, estivessem correlacionados com as anormalidades observadas nos exames, nem todos os sintomas se mostraram relacionados. No entanto, pessoas com mais de dois órgãos afetados tiveram quatro vezes mais chances de relatar graves deficiências mentais e físicas. Quase um em cada três pacientes apresentou evidências de anormalidades em múltiplos órgãos na ressonância magnética.

"Esses resultados sugerem que a Long COVID não é explicada por déficits graves concentrados em qualquer órgão. Em vez disso, a interação de duas ou mais anormalidades nos órgãos pode ter um efeito aditivo ou multiplicativo na criação de déficits fisiológicos que resultam em sintomas de Long COVID", disse o Prof. Matthew R. Baldwin do Centro Médico da Universidade de Columbia, Nova York. Estudar essas interações poderia ajudar a identificar novos alvos terapêuticos, acrescentou.

Chris Brightling, professor de medicina respiratória da Universidade de Leicester, no Reino Unido, que também esteve envolvido na pesquisa, observou que, embora o número de hospitalizações e a gravidade da doença tenham diminuído devido às vacinas e à exposição prévia à COVID-19, ainda há muitas pessoas que já podem ter sofrido esses efeitos, e existe o risco contínuo de hospitalização por infecção grave.

No entanto, ele enfatizou que apenas uma minoria dos pacientes com COVID-19 apresenta sintomas contínuos substanciais. Para esse grupo, é fundamental adotar uma abordagem de atendimento multidisciplinar para investigar as causas subjacentes e determinar os tratamentos mais eficazes.

Raman salientou que as descobertas também devem oferecer alguma validação aos pacientes, especialmente àqueles que sofrem sintomas graves, destacando a importância de investigações físicas para garantir que não haja danos nos órgãos.
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