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Vladimir Putin e Kim Jong Un se encontraram no porto russo da cidade de Vladivostok em 2019 |
De acordo com informações divulgadas por autoridades norte-americanas à emissora de TV CBS, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, planeja visitar a Rússia ainda neste mês para se reunir com o presidente Vladimir Putin. A pauta desse encontro deverá envolver a possibilidade da Coreia do Norte fornecer armas para Moscou utilizar na guerra contra a Ucrânia.
Ainda não se sabe o local exato onde a reunião irá ocorrer. Tanto a Coreia do Norte quanto a Rússia não se pronunciaram oficialmente sobre esse encontro até o momento. Fontes ouvidas pelo jornal The New York Times apontam que Kim Jong-un provavelmente usar um trem blindado para a viagem.
Essa possível reunião ocorre após a Casa Branca afirmar ter novas evidências de que as negociações entre os dois países sobre fornecimento de armas estariam "avançando ativamente". John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, revelou que o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, tentou durante recente visita à Coreia do Norte convencer Pyongyang a vender munições de artilharia para a Rússia.
Em julho deste ano, Shoigu viajou até a Coreia do Norte e participou de reunião na qual Kim Jong-un expôs diversos tipos de armamentos, incluindo o míssil balístico intercontinental Hwasong. Essa foi a primeira vez que o líder norte-coreano recebeu visitantes estrangeiros desde o início da pandemia de Covid-19.
Desde então, Putin e Kim trocaram cartas "comprometendo-se a aumentar a cooperação bilateral" entre os países, segundo John Kirby. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano pediu publicamente à Coreia do Norte que cesse as negociações de fornecimento de armas com a Rússia. Alertou também que os EUA podem impor sanções caso o fornecimento efetivamente ocorra.
O ex-embaixador britânico na Coreia do Norte entre 2006 e 2008, John Everard, avalia que a grande divulgação sobre a possível visita de Kim Jong-un torna improvável que ela realmente aconteça, já que o ditador norte-coreano é extremamente preocupado com sua segurança pessoal. Além disso, apesar de a Coreia do Norte ter grandes estoques de armamentos, boa parte de seu arsenal encontra-se em péssimo estado de conservação. Ao mesmo tempo, a Rússia estaria em situação de "desespero" por munições e certamente pagaria um "preço extraordinariamente alto" por elas.
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O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, revelou:
Que o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, tentou durante visita à Coreia do Norte em julho convencer Pyongyang a vender munições de artilharia para a Rússia.
Que durante essa visita de Shoigu, Kim Jong-un expôs diversos tipos de armamentos para os russos, incluindo o míssil balístico intercontinental Hwasong.
Que desde então Putin e Kim trocaram cartas se "comprometendo a aumentar a cooperação bilateral" entre os países.
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