Uganda elimina líder do ADF associado ao estado islâmico no Congo

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Cooperação Ugandense-Congolesa contra insurgentes no leste do Congo

Militares de Uganda mataram o comandante conhecido como Fazul, pertencente ao grupo rebelde Forças Democráticas Aliadas (ADF), que mantinha ligações com o Estado Islâmico (EI) na República Democrática do Congo. A operação ocorreu no vale de Mwalika, na província de Kivu do Norte, após quase dois anos de esforços conjuntos entre Uganda e as forças congolesas para eliminar os insurgentes.

O ADF, originalmente um grupo rebelde ugandense, passou a operar na década de 1990, inicialmente no Uganda. Após ser derrotado pelas forças militares ugandenses, o grupo cruzou a fronteira para o leste do Congo, onde permanece ativo há mais de duas décadas. Suas atividades incluem ataques tanto no Congo quanto ocasionalmente no território ugandense.

A operação conjunta entre os militares do Uganda e as tropas congolesas teve início em dezembro de 2021, visando conter a insurgência do ADF. No entanto, os resultados obtidos até o momento foram mistos. Os militares ugandenses reiteraram seu compromisso em continuar a perseguir os terroristas nas regiões densas das selvas, indicando que aqueles combatentes do ADF que optarem por se render terão anistia assegurada.

O grupo rebelde ADF tem uma história complexa, transformando-se de uma força rebelde inicialmente atuante no Uganda para um grupo baseado no Congo e com ligações ao Estado Islâmico. A eliminação de seu comandante Fazul representa um golpe significativo para suas operações, mas a continuidade das atividades e a presença de outros líderes ainda podem representar desafios de segurança na região.

O conflito destaca a interconexão entre grupos rebeldes e organizações terroristas globais, como o Estado Islâmico, que buscam explorar situações de instabilidade para promover suas agendas. A atuação conjunta de Uganda e Congo no combate a esses grupos demonstra a importância da cooperação regional na contenção do terrorismo e na busca pela estabilidade nas regiões afetadas.

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