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Taxas de doação e transplante de órgãos continuam em queda no Brasil pós-pandemia - relatório ABTO

Dados Númericos da doação de órgãos e transplantes realizados por estado e instituição no período: JANEIRO / MARÇO - 2022
O Brasil ainda enfrenta queda nas taxas de doação e transplante de órgãos em 2022, apesar da vacinação contra a Covid-19 e diminuição dos casos graves da doença. 

Doação e transplantes de órgãos seguem em ritmo lento no Brasil 

Subfinanciamento como possível causa da queda nos transplantes no pós-pandemia

Persistência na redução de doações e transplantes no cenário pós-Covid no Brasil

RESUMO: 

Comparado a 2021, houve redução de 8,6% nas taxas de doadores e quedas significativas nos transplantes de rim (-13,8%), fígado (-11,5%), coração (-12,5%), pulmão (-25%), pâncreas (-37,5%), córneas (-7,1%) e células hematopoiéticas (-12,2%).

A taxa de notificação de potenciais doadores (56,7 pmp) caiu pouco (-1,7%), mas a taxa de efetivação da doação (24,4%) diminuiu 6,9%. Isso ocorreu pelo aumento de 9,5% na recusa familiar à doação (46% disseram não). Já as contraindicações médicas caíram 8,7% (21%), reflexo da liberação parcial de doadores com Covid-19.

Santa Catarina (38,2 pmp) e Paraná (36,9 pmp) lideram a doação no país. Rondônia obteve a maior taxa de notificação (105,8 pmp) e 3a maior taxa efetiva (24,2 pmp). No transplante renal, quedas de 15,8% com doador falecido e aumento de 3,7% com doador vivo em relação à 2021, porém ambos ainda bem abaixo de 2019 (-34% e -45%, respectivamente). Apenas SC (33,3 pmp) e PR (30,4 pmp) ultrapassaram 30 rins pmp.

O transplante hepático também apresentou mesmo percentual de queda nos transplantes com doadores vivos e falecidos (-12,5%) versus 2021 e continua abaixo de 2019. DF (28,4 pmp) e PR (23,5 pmp) tiveram taxas acima de 20 fígados pmp.

O transplante cardíaco caiu 12,5%, com aumento apenas na PB e RJ. No Sul, taxas entre 0,4 e 1 pmp, abaixo da média nacional (1,4 pmp). A PB (5,8 pmp) foi a única acima de 3 corações pmp.

Queda de 18% no transplante pulmonar versus 2021 e de 36% versus 2019. Nenhum estado alcançou 2 pulmões pmp. O transplante de pâncreas apresentou grande queda de 38% (0,5 pmp) e nenhum estado acima de 2.

Além de SC, PR e RO na doação, PB se destacou, com aumento versus 2019. A lista de rim cresceu (28.014), com ingresso (48 pmp) menor que o esperado. A mortalidade em lista voltou ao patamar pré-pandemia (7,5%).

Conclui-se que, apesar da melhora da pandemia, as taxas de doação e transplante continuam caindo no Brasil em 2022, provavelmente por outros fatores, como subfinanciamento, que precisam de correção urgente.

Confira AQUI o relatório

Qual é o tempo de espera na fila do SUS por um transplante de coração no Brasil?

Infelizmente, os tempos de espera para transplantes de órgãos no SUS no Brasil são longos devido à escassez de doadores. 
Alguns dados sobre o transplante de coração especificamente:
  • Segundo dados da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), em 2021 foram realizados only 286 transplantes de coração em todo o Brasil via SUS. Isso significa que a fila anda muito lentamente.
  • O tempo médio de espera na fila nacional por um transplante de coração é de aproximadamente 2 anos. Porém, em alguns estados com menos oferta de órgãos, como no Norte e Nordeste, a espera pode passar de 3 anos.
  • Devido à urgência, pacientes em estado mais grave na fila do transplante são priorizados e acabam recebendo o órgão mais rapidamente. Já para os casos estáveis, a espera é maior.
  • A mortalidade na fila também é alta, chegando a cerca de 30%, porque muitos pacientes acabam falecendo antes de receber o órgão.
Portanto, pode-se dizer que o tempo médio de espera por um transplante de coração pelo SUS é de 2 a 3 anos, podendo ser menor para casos urgentes e maior para casos estáveis. A falta de doadores é o principal gargalo para reduzir essas longas filas.

Dados do MS ,indicam que transplantes de coração cresceram 16% no Brasil em 2023

O Brasil possui o maior sistema público de transplantes do mundo, sendo que 90% das cirurgias são realizadas pelo SUS. No primeiro semestre de 2023, foram feitos 206 transplantes de coração, um aumento de 16% em relação ao mesmo período de 2022.

O SUS provê assistência integral e gratuita aos pacientes, incluindo exames, cirurgia, acompanhamento e medicamentos. A doação de órgãos é um processo complexo e cada órgão tem um tempo máximo de isquemia para viabilidade do transplante.

A lista de espera é única e gerida pelas Centrais Estaduais de Transplantes, seguindo critérios como ordem de chegada, compatibilidade, gravidade e tipo sanguíneo. Pacientes graves podem ter prioridade.

O Sistema Nacional de Transplantes é formado pela Central Nacional e pelas Estaduais. Órgãos não utilizados nos estados são direcionados para a Central Nacional encontrar um receptor compatível.

A autorização da família é fundamental para a doação de órgãos. Portanto, é importante que a vontade de doar seja expressa em vida pelo interessado.

O aumento dos transplantes cardíacos no Brasil em 2023 é um indicativo positivo, porém o país ainda precisa avançar para reduzir a fila de espera e garantir que mais pacientes recebam o tratamento necessário.

Alguns detalhes sobre a ABTO:
  • Foi fundada em 1985 com o objetivo de promover a doação de órgãos e transplantes no país.
  • Congrega cirurgiões, médicos, enfermeiros, psicólogos e outros profissionais que atuam na área.
  • Trabalha em parceria com o Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde para regular e coordenar as atividades de doação e transplante no Brasil.
  • Promove cursos, congressos e pesquisas para capacitação de equipes médicas e avanço científico da área.
  • Monitora os dados de transplantes realizados no país e mantém registros de receptores e doadores.
  • Atua na formulação de políticas públicas e no desenvolvimento de ações e programas para aumentar as taxas de doação de órgãos.
  • Realiza campanhas nacionais para conscientizar a população sobre a importância de se tornar um doador de órgãos.
Portanto, a ABTO desempenha papel fundamental para integrar os diversos agentes envolvidos com transplantes no Brasil e para difundir a cultura da doação de órgãos em nosso país.
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