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Quatro nigerianos, resgatados no Brasil, sobreviveram 14 dias no leme de um navio

Clandestinos nigerianos bebem água do mar para sobreviver viagem perigosa ao Brasil


Nigerianos fazem travessia mortal do Atlântico escondidos em navio com esperança de novo começo


AR News

Fuga da Nigéria: migrantes contam saga de 10 dias escondidos no leme de navio

Em seu décimo dia no mar, os quatro clandestinos nigerianos atravessando o Atlântico em um espaço minúsculo acima do leme de um navio de carga ficaram sem comida e bebida. Eles sobreviveram mais quatro dias, de acordo com seu relato, bebendo a água do mar que se chocava a poucos metros abaixo deles, antes de serem resgatados pela polícia federal brasileira no porto sudeste de Vitória.

Sua notável e desafiadora jornada de morte através de cerca de 3.500 milhas no oceano destaca os riscos que alguns migrantes estão dispostos a tomar por uma chance de uma vida melhor.

"Foi uma experiência terrível para mim", disse Thankgod Opemipo Matthew Yeye, um dos quatro nigerianos, em entrevista a um abrigo de igreja em São Paulo. “A bordo não é fácil. Eu estava tremendo, com tanto medo. Mas estou aqui."

Seu alívio ao ser resgatado logo deu lugar à surpresa. Os quatro homens disseram que esperavam chegar à Europa e ficaram chocados ao descobrir que de fato desembarcaram do outro lado do Atlântico, no Brasil. Dois dos homens desde então foram devolvidos à Nigéria a pedido deles, enquanto Yeye e Roman Ebimene Friday, de 35 anos, do estado de Bayelsa, solicitaram asilo no Brasil.

"Rezo para que o governo do Brasil tenha piedade de mim", disse Friday, que já havia tentado fugir da Nigéria de navio uma vez antes, mas foi preso pelas autoridades lá. Ambos os homens disseram que as dificuldades econômicas, a instabilidade política e o crime deixaram pouco opção senão abandonar sua nativa Nigéria.

Yeye, um ministro pentecostal do estado de Lagos, disse que sua fazenda de amendoim e óleo de palma foi destruída por inundações este ano, deixando-o e sua família desabrigados. Ele espera que eles agora possam se juntar a ele no Brasil.

Sua jornada corajosa pelo oceano destaca os comprimentos que as pessoas irão em busca de um novo começo, disse o padre Paolo Parise, de um abrigo em São Paulo. “As pessoas fazem coisas inimagináveis e profundamente perigosas.”

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