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Para sustentar as famílias, esposas japonesas se prostituíam no oeste americano


As esposas imigrantes japonesas (Issei) no oeste americano no final do século 19 e início do século 20 são lembradas principalmente por seus papéis domésticos. No entanto, muitas também se envolveram no trabalho sexual para melhorar suas condições.

As prostitutas japonesas representavam uma parte significativa da população imigrante japonesa. Suas histórias desafiam a imagem de esposas submissas e mostram as complexas relações de gênero na comunidade.

Os consulados japoneses registravam mais de 300 prostitutas imigrantes no oeste americano na década de 1890, quase metade na Califórnia. A indústria do sexo era estratificada por raça. As japonesas atendiam brancos, outras japonesas e chineses, refletindo preconceitos. As taxas variavam por raça.

Muitas vezes, o envolvimento das japonesas na prostituição estava ligado ao casamento. Algumas chegaram como "esposas" de procuradores para evitar suspeitas dos inspetores. Outras vieram como "noivas de foto", casadas por foto com residentes americanos. Algumas descobriram que seus maridos não eram quem esperavam.

Em outros casos, a prostituição era motivada pela incapacidade dos maridos de sustentá-las. Fujimoto Harue, uma noiva por foto nos anos 1910, se prostituiu porque seu marido jogador não podia sustentar a família.

No entanto, nem todas entraram na indústria passivamente. Uma chamada Otaka chegou em Seattle em 1912 pretendendo trocar o marido.

Esposas nipo-americanas e a indústria do sexo

As esposas de imigrantes nipo-americanos no oeste americano tentaram melhorar suas condições de vida por meio do trabalho sexual.

A atividade sexual também ocorria dentro da própria comunidade nipo-americana. Prostitutas chamadas karayuki-san atendiam predominantemente homens japoneses solteiros. Eram vistas como provedoras de um serviço social necessário.
Noivas de fotos" japonesas sendo processadas após chegar a Angel Island, Califórnia, c. 1910 


As mulheres que se prostituíam enfrentavam riscos como doenças venéreas, violência, prisão e deportação. A polícia de imigração americana as visava especificamente, resultando em taxas desproporcionais de deportação.

A despeito dos riscos, algumas conseguiram certa independência financeira e mobilidade social. O dinheiro permitia que movessem entre o Japão e a América do Norte, livres das restrições que recaíam sobre as "boas esposas".

No Havaí, algumas mulheres usaram suas economias da prostituição para investir em outros negócios e até financiar a educação dos filhos.

"Noivas por foto" e trabalhadoras do sexo: histórias não contadas de imigrantes japonesas

Assim, embora marginalizadas e estigmatizadas, as prostitutas japonesas também desafiaram noções tradicionais de gênero e casamento. Sua história expõe as complexidades das relações de gênero e sexualidade na diáspora japonesa no oeste americano no início do século 20.


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📙 GLOSSÁRIO:


🖥️ FONTES :
Com Agências :
Journal of American Ethnic History, Vol. 32, No. 4 (Summer 2013), pp. 5–40
University of Illinois Press on behalf of the Immigration and Ethnic History Society

NOTA:

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