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Lukashenko e a política arriscada da Bielorrússia em meio à guerra Rússia-Ucrânia

Alexander Lukashenko: O 'último ditador da Europa' está arrastando a Bielo-Rússia para a guerra na Ucrânia?




O presidente Lukashenko e seu homólogo russo estão mostrando "comportamento cada vez mais errático e imprevisível" que "não se baseia no apoio do povo russo e bielorrusso", escreve Sean Bell.

Chamado de "o último ditador europeu", o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, tem intensificado as tensões com a OTAN. Contudo, ele está arriscando envolver seu país na guerra Rússia-Ucrânia contra a vontade de seus eleitores?
Lukashenko e Putin em São Petersburgo no mês passado

No poder desde julho de 1994, apesar da crescente dissidência interna, Lukashenko se manteve graças ao apoio russo crescente, sendo recentemente incentivado pela presença dos mercenários do Grupo Wagner em seu território. Porém, isso tem agravado as relações com a Polônia (membro da OTAN), resultando em ameaças perto da fronteira e possivelmente manchando seu legado ao arrastar a Bielorrússia para o conflito Rússia-Ucrânia.

Lukashenko é um líder político astuto que, ao longo de três décadas, soube manter um controle firme do poder. Defensor de uma "união estatal" com a Rússia, muitos analistas acreditam que ele ambiciona ser o sucessor natural de Putin.

Entretanto, Lukashenko também está ciente da falta de apoio popular bielorrusso para laços mais estreitos com a Rússia. As pesquisas indicam que há pouco respaldo para envolver a Bielorrússia na guerra com a Ucrânia.

Dessa forma, Lukashenko enfrenta o desafio de equilibrar as frequentemente divergentes ambições do líder russo e a vontade de seu próprio eleitorado.

Após a tentativa frustrada de golpe liderada por Yevgeny Prigozhin seis semanas atrás, foi amplamente divulgado que Lukashenko intermediou um acordo para persuadir Prigozhin a abandonar sua ação rebelde. Putin foi claramente afetado pela ameaça substancial a sua autoridade, precisando de tempo para reafirmar sua posição e autoridade. A intervenção de Lukashenko foi um salva-vidas para Putin, permitindo-lhe consolidar sua posição.

A ação de Lukashenko também deu a ele uma breve oportunidade de aproveitar os holofotes internacionais e explorar uma rara vantagem em suas relações com a Rússia.

Lukashenko provocou a Polônia, sugerindo que os mercenários do Grupo Wagner baseados na Bielorrússia representavam uma ameaça. Contudo, essa retórica inflamatória fez dele o segundo líder mais popular na Rússia, possivelmente intencionalmente.

Entretanto, à medida que Putin reassumiu gradualmente o controle, a atenção dele se voltou para Wagner e Prigozhin. Alguns mercenários do Wagner foram incorporados ao exército russo e outros realocados para operações na África.

Aqueles que permaneceram na Bielorrússia não tiveram funções claras, mas seguem dinheiro. Lukashenko presumiu que a Rússia os pagaria, porém, isso não ocorreu, e nem ele nem Putin querem que eles se tornem "armas de aluguel". Assim, relatos sugerem que Lukashenko agora está tentando expulsar Wagner como uma forma de "minimizar os danos".
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