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Escorpiões lideram em acidentes peçonhentos no Distrito Federal

Escorpiões Lideram em Acidentes Peçonhentos no Distrito Federal: Novo Boletim Epidemiológico Revela Dados

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Prevalência de Acidentes com Escorpiões no DF Destaca a Necessidade de Conscientização e Prevenção


No ano passado, a maioria dos incidentes envolvendo animais peçonhentos registrados no Distrito Federal foi causada por escorpiões. Dos 2.958 incidentes relatados, 2.192 (80,1%) foram associados a esses aracnídeos. A maior parte desses casos (87,5%) foi classificada como leves, de acordo com um novo Boletim Epidemiológico publicado pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) da Secretaria de Saúde (SES-DF), que abrange dados de janeiro a dezembro de 2022.

O boletim também apontou ocorrências envolvendo abelhas (5,4%), aranhas (4,1%), cobras (4,1%), lagartas (1,5%) e outros animais peçonhentos (4,9%). Segundo o diretor da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF, Isaias Silva Chianca, os acidentes com escorpiões são os mais frequentes devido à alta presença desses aracnídeos nas áreas urbanas e sua proximidade com seres humanos.

O perfil mais afetado por acidentes com animais peçonhentos no DF é o das pessoas entre 20 e 49 anos, do sexo feminino e que residem em áreas urbanas. Em 1.194 casos, as vítimas buscaram atendimento em até uma hora após o acidente, e 274 receberam soro antiveneno.

A Região Administrativa que registrou mais acidentes foi Planaltina, seguida por São Sebastião e Ceilândia. A maioria dos incidentes ocorreu nas residências ou nas proximidades.

Há um aumento nos casos envolvendo escorpiões da espécie amarela (Tityus serrulatus) em todo o Distrito Federal. Dados da Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (Gevitha) da SES-DF, divulgados em junho, revelaram um aumento de 45% nos casos deste tipo de escorpião neste ano. Isso pode ser atribuído à ocupação irregular do solo, às mudanças climáticas e ao grande fluxo de materiais de construção. A capacidade de adaptação e reprodução desses animais, juntamente com oferta abundante de esconderijos e alimentos, também explicam sua ampla distribuição nas áreas urbanas.

Para prevenção, é importante observar locais onde escorpiões podem se esconder (entulhos, ralos, caixas de esgoto, etc.) e criar barreiras em áreas onde eles podem se movimentar (frestas em paredes, ralos de banheiro, etc.), mantendo ambientes limpos e sem acúmulo de objetos.

O diretor Chianca enfatiza a importância de procurar assistência médica imediatamente em casos de acidentes com animais peçonhentos. O veneno pode ser prejudicial e até letal. "O veneno do escorpião é potente e age rapidamente no sistema nervoso. Procurar ajuda imediatamente é fundamental, especialmente para vítimas com problemas de saúde ou peso insuficiente, como crianças e idosos."

Em Brasília, a SES-DF oferece os serviços do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) pelos números 0800 644 6774 ou 0800 722 6001, fornecendo informações sobre cuidados iniciais.

Se um escorpião for encontrado em casa, é importante informar à Vigilância Ambiental pelos números 160 e (61) 2017-1344, ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com, para que uma equipe possa capturar o animal.

No caso de acidentes com cobras, escorpiões ou aranhas, há soros antivenenos disponíveis na rede pública de saúde. A lista de unidades que fornecem esses soros pode ser encontrada aqui.

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