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Díaz-Canel reafirma continuidade dos médicos cubanos em Angola

Exploração de médicos pela ditadura cubana em Angola


Miguel Díaz-Canel, em sua visita a Angola a convite do Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, se reuniu com mais de 200 cubanos que trabalham no país africano. Durante o encontro, o líder cubano afirmou que os cidadãos angolanos poderão contar com a presença desses profissionais sempre que necessário. A reunião com médicos cubanos marcou a primeira atividade oficial de Díaz-Canel após sua chegada a Angola.
Encontro de Díaz-Canel com médicos cubanos em Angola


O líder cubano destacou que os profissionais enviados para trabalhar em Angola estão contribuindo para a visão de recuperação e desenvolvimento que Fidel Castro propôs após a independência do país africano. Ele expressou gratidão aos cubanos por continuarem fiéis ao legado de Cuba e de Fidel.

Díaz-Canel estava acompanhado por uma delegação do governo cubano, incluindo figuras como Bruno Rodríguez Parrilla (ministro das Relações Exteriores), José Angel Portal Miranda (ministro da Saúde Pública) e outros representantes do Partido Comunista e do Governo.

De acordo com dados divulgados, atualmente há 2.056 cubanos trabalhando em Angola, com 1.171 na área da Saúde, 582 na Educação, 212 em empresas e 91 em outros setores. 

O sistema de exportação de profissionais, especialmente da área da saúde, é uma das principais fontes de receita para o regime cubano. No entanto, essa prática também envolve críticas devido à retenção de grande parte dos salários pelos governantes cubanos, além de questões de vigilância e restrições às liberdades individuais dos trabalhadores.

Durante a visita, foram discutidos temas como a colaboração médica cubana em Angola e a formação de profissionais de saúde na ilha. Além disso, foram identificadas oportunidades de expansão das relações comerciais e empresariais, com enfoque nos setores agroalimentar, mineiro e energético. A visita de Díaz-Canel a Angola, inicialmente planejada para 2020, foi adiada devido à pandemia da Covid-19.



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