Gesto de fé de atleta gera polêmica e escancara opressão no país |
Liberdade religiosa violada: celebrar o cristianismo é crime na Arábia Saudita
A comemoração com o sinal da cruz feita por Cristiano Ronaldo após marcar um pênalti na Liga dos Campeões Árabes provocou indignação na Arábia Saudita, onde demonstrações públicas do cristianismo são proibidas. O gesto, apesar de significativo para Ronaldo, infringe leis sauditas que restringem atos não-islâmicos.
Ronaldo e sua família são católicos. Porém, na Arábia Saudita, apenas o Islã pode ser praticado abertamente. O cristianismo e outras religiões são seguidos discretamente por expatriados, sem locais oficiais de culto. Praticar essas crenças publicamente pode levar à prisão ou deportação.
Após a partida, torcedores muçulmanos criticaram o ato de Ronaldo, que pode enfrentar multa ou represálias. Ele joga no Al-Nassr, clube saudita que o tornou o atleta mais bem pago do mundo em 2023, com renda anual de US$ 136 milhões.
Ronaldo garantiu a classificação do time com seu gol. Porém, sua comemoração cristã em um país islâmico rigoroso gerou polêmica. A celebração, embora rotineira para o atleta, entra em conflito com as restrições religiosas locais.
Especialistas apontam que Ronaldo, como estrangeiro, provavelmente não sofrerá punições severas. Mas o caso expõe as complexas dinâmicas religiosas na Arábia Saudita, onde ícones globais como ele precisam repensar comportamentos aceitos em suas culturas de origem para não ferir as sensibilidades locais.
Vídeo:Celebração cristã de ídolo do futebol incomoda Arábia Saudita radical
AR News
Caso de Ronaldo revela ambiente de intolerância religiosa na Arábia Saudita
O incidente envolvendo a celebração de Cristiano Ronaldo expõe problemas significativos na Arábia Saudita no que diz respeito à liberdade religiosa. Ao proibir manifestações públicas de fé não-islâmicas, mesmo que insignificantes como um gesto, o país viola um direito humano fundamental.
Impedir que indivíduos exerçam suas crenças abertamente é uma forma de opressão que fere princípios de dignidade humana. A liberdade de culto deveria ser assegurada a todos os cidadãos e visitantes de um país, independentemente da religião.
Infelizmente, a Arábia Saudita se utiliza de leis restritivas baseadas em interpretações radicais da Sharia para suprimir qualquer divergência da fé islâmica majoritária. Isso cria um ambiente de intolerância, discriminação e medo para minorias religiosas.
Além de injusta, essa postura gera atritos desnecessários, como no caso de Ronaldo. A celebração espontânea de um atleta acaba virando incidente diplomático por ferir susceptibilidades. Isso evidencia o absurdo da proibição, que criminaliza até mesmo gestos corriqueiros.
É papel da comunidade internacional denunciar essas violações e cobrar mais respeito à diversidade religiosa. A Arábia Saudita tem obrigação de reformar leis abusivas que sufocam direitos e liberdades de seu povo e estrangeiros. A proteção da livre expressão de credos é essencial para uma sociedade justa e tolerante.
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