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Argentina vira à direita com desempenho de Javier Milei

Candidato anti-sistema cria terremoto político na Argentina

O economista libertário de extrema-direita Javier Milei emergiu como líder surpresa nas eleições primárias da Argentina no domingo, superando políticos mais estabelecidos. Milei conquistou 30% dos votos, à frente dos candidatos Sergio Massa e Patricia Bullrich. O resultado foi visto como um "terremoto político" na Argentina.
Admirador de Trump lidera corrida presidencial na Argentina


As primárias argentinas funcionam como um termômetro para as eleições presidenciais, pois são abertas a todos os eleitores, com voto obrigatório. Quem ganha é considerado favorito para o pleito presidencial em outubro. Pesquisas pré-eleição mostravam Milei atrás de Massa e Bullrich.

Milei, de 52 anos, foi personalidade de TV e está no Congresso desde 2021. Sua postura anti-establishment o tornou popular entre eleitores cansados da crise econômica sob os governos atual e anterior. A inflação passa de 115%, 25% vivem na pobreza e a moeda despencou.

O candidato propõe extinguir o banco central e adotar o dólar, privatizar estatais deficitárias e flexibilizar armamentos, em posições semelhantes às de Jair Bolsonaro. É contra o aborto, a não ser em risco de morte da mãe, e a educação sexual nas escolas. Nega mudanças climáticas.

Milei adota um estilo provocativo, com ataques à "casta política parasita e inútil". Seu bom desempenho fez o peso argentino cair quase 18% na segunda-feira. Analistas preveem um segundo turno em novembro, já que nenhum candidato deve alcançar 45% dos votos no primeiro turno em outubro.

Milei comemorou o resultado e disse ser a única oposição real ao sistema. Já Massa e Bullrich tentarão diminuir a diferença até outubro. A ascensão de Milei se assemelha ao desempenho de outros candidatos anti-sistema na América Latina recentemente, como Rodolfo Hernández na Colômbia e José Antonio Kast no Chile, ambos derrotados posteriormente.

No Brasil, "apoiadores" do presidente derrotado Jair Bolsonaro invadiram o Congresso em protesto contra a vitória de Lula. Na Argentina, uma figura anti-establishment como Milei ganhando teria grandes implicações em meio à crise econômica e descrença nos políticos tradicionais.

Seu programa econômico  geraria forte reação dos mercados. Internamente, sua postura conservadora em temas como aborto e direitos LGBTQ+ provocaria divisões. Externamente, criaria atritos com países vizinhos de esquerda.

Resta ver se Milei consegue transformar a surpresa inicial em vitória eleitoral. Seus opositores tentarão minar seu ímpeto e atrair parte dos insatisfeitos. Mas o resultado das primárias mostra que uma fatia significativa dos eleitores argentinos busca uma ruptura drástica com a política convencional diante da prolongada crise econômica.


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