A Lockheed Martin está ampliando sua tecnologia de armas a laser para alcançar uma potência de meio megawatt (500 kW) como parte da segunda fase da High Energy Laser Scaling Initiative (HELSI). Por mais de seis décadas, os lasers têm intrigado os círculos militares devido à sua capacidade de interceptar alvos à velocidade da luz a um custo operacional de apenas um dólar por tiro. No entanto, a aplicação prática dessas armas enfrentou desafios de tornar os sistemas leves, compactos, robustos e suficientemente poderosos para uso em combate.
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| As armas a laser podem ser usadas em uma ampla gama de plataformas Lockheed Martin |
A nova fase da iniciativa visa aumentar a produção da arma laser de estado sólido da Lockheed para 500 kW, proporcionando-lhe a capacidade de enfrentar ameaças maiores, mais ágeis e difíceis de combater. O laser é gerado por bobinas de fibras ópticas dopadas com granada de alumínio de ítrio e neodímio, integradas a um sistema que inclui um laser iluminador de alvo (TILL) para rastrear alvos e um laser iluminador de farol (BILL) para compensar a distorção atmosférica por meio de óptica adaptativa. Esses componentes, juntamente com o laser de alta energia, são interligados a um sistema de gerenciamento de batalha que monitora, rastreia e avalia possíveis alvos, determinando o nível de ameaça.
O desafio técnico consiste em aumentar a potência da arma sem prejudicar sua capacidade de combinar vários feixes em diferentes partes do espectro para gerar o laser de saída, mantendo a qualidade do feixe resultante. Isso está de acordo com os padrões de Abordagem de Sistema Aberto Modular do Departamento de Defesa, visando a interoperabilidade e a integração multi-missão.
Rick Cordaro, vice-presidente de Sistemas e Armas de Missão da Lockheed Martin, observa que a empresa investiu tanto em maturar a tecnologia de lasers de alta energia em apoio às forças militares quanto em infraestrutura de produção para atender à demanda do Departamento de Defesa por armas a laser mais avançadas. O novo laser de 500 kW incorpora os sucessos do sistema de 300 kW da Lockheed, bem como lições aprendidas de programas anteriores, para reforçar ainda mais a capacidade de defesa contra diversas ameaças.
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Fonte: Lockheed Martin
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