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Um presidente corrupto e autoritário: O Reino do Temível Caramuru

Rei Caramuru da Brasilândia


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Aqui está uma crônica fictícia no estilo naturalista de Álvares de Azevedo sobre um presidente corrupto e autoritário:


O Reino do Temível Caramuru


Era uma vez um reino distante chamado Brasilândia dos Palmares, governado pelo temível Caramuru. Tão temível que seu verdadeiro nome fora esquecido, restando apenas o apelido irônico que o povo lhe dera devido a sua ganância sem limites.

Caramuru assumira o poder após um golpe sujo, colocando para correr o benevolente rei Pindorama, que governara Brasilândia dos Palmares por décadas com justiça e bondade. Mas o coração ressequido de Caramuru não suportava ver o povo vivendo em paz e alegria. Ele queria tudo para si.

Logo que tomou posse no palácio real, com sua barriga proeminente e seu sorriso sarcástico, Caramuru tratou de cercar-se de seguidores tão gananciosos quanto ele. Seus ministros eram conhecidos como "Os Vorazes", tamanha sua fama de corromper tudo que podiam para enriquecer.

Juntos, Caramuru e os Vorazes passaram a extorquir o povo de Brasilândia dos Palmares. 


Subiram os impostos, desviaram os cofres públicos, venderam todas as terras e riquezas naturais para pleitear propinas. Não satisfeitos, ainda por cima criaram uma infinidade de novas taxas e multas para sangrar até o último centavo do povo.

Pior de tudo era o descaramento. Caramuru destilava seu desprezo pelo reino que jurara proteger a cada novo decreto estapafúrdio. Seu lema parecia ser "após mim, o caos". Mandou derrubar hospital e escola para erguer estátuas e monumentos a sua própria glória. Tudo em Brasilândia dos Palmares passou a girar em torno de saciar o ego doentio de seu novo déspota.

Até os nobres, que antes viviam no luxo e conforto da corte, foram obrigados a pagar suas cotas ao rei e seus asseclas ou então perder suas posses. Muitos acabaram exilados ou mesmo jogados nas masmorras do temível Castelo Real agora apelidado de "O Ninho dos Abutres".

Os cofres do reino se esvaziavam dia após dia enquanto Caramuru e os Vorazes levavam carradas de ouro para seus próprios cofres ultrassecretos. Todo o dinheiro arrecadado em impostos ia direto para contas no exterior, e o reino mergulhava na miséria absoluta.

As ruas e praças outrora floridas se transformaram em antros de escuridão e suplício.


 Não havia pão, remédio ou esperança para o povo largado à míngua. Mas Caramuru não estava nem aí. Muito pelo contrário, cada novo saque aos cofres públicos o fazia soltar sua horrenda gargalhada gutural que ecoava pelos corredores lúgubres do castelo.

Seu ódio por Pindorama, o rei deposto, também não tinha limites. Caramuru mandou derrubar todas as estátuas e monumentos do antigo rei, proibiu que seu nome fosse dito em público e ainda espalhou mentiras e calúnias manchando a imagem de quem por décadas fora um líder justo e amado.

O deboche de Caramuru chegava às raias do delírio quando em seus discursos nos quais gabava-se de estar criando "o melhor reino possível, como jamais antes visto na história". 

Enquanto isso, seu povo definhava à míngua, sem nem ao menos poder protestar contra tamanho despotismo, pois Caramuru proibira qualquer manifestação contrária ao rei.

Os poucos súditos que ousavam levantar a voz contra o tirano eram imediatamente presos e torturados publicamente como exemplo para calar os demais opositores. As masmorras do castelo ficavam cada vez mais superlotadas de dissidentes jogados em calabouços imundos e esquecidos.

Mesmo diante de tudo isso, Caramuru insistia em dizer que seu governo era uma bênção ao reino. Chegou ao cúmulo de culpabilizar o próprio povo pela miséria generalizada, dizendo que os súditos precisavam "trabalhar mais". Sua megalomania não conhecia limites nem mesmo diante da decadência absoluta que seu regime espalhava.



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É claro que os súditos mais esclarecidos e íntegros nunca engoliram as mentiras do tirano. Em segredo, muitos ainda recordavam com saudades os tempos gloriosos do rei Pindorama e a prosperidade e felicidade que desfrutaram por tantos anos sob seu governo compassivo.

Sussurravam pelas vielas sobre os crimes de Caramuru e seu bando e sonhavam um dia poder reaver o trono para o legítimo rei. Mas enquanto isso não acontecia, precisavam sobreviver como podiam nesse reino agora mergulhado na escuridão da corrupção, do egoísmo e da ambição sem limites do déspota e seus asseclas.

E o rei tirano? Ah, ele continuava a zombar de tudo e todos em seu trono dourado, cercado de riquezas roubadas e bajuladores. Às vezes olhava pela janela e via seu povo morrendo de fome, doente, sem esperança. E soltava sua horrenda gargalhada. Afinal, que lhe importava o sofrimento alheio? Em sua mente insana, tudo que existia deveria servir a ele e mais ninguém.

Os dias se arrastavam lúgubres em Brasilândia dos Palmares. O outrora reino próspero agora se assemelhava a um campo de concentração onde reinavam a opressão e o medo sob as botas do déspota. O povo resignado já nem ousava sonhar com tempos melhores, tamanho o trauma e lavagem cerebral que sofrera.

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Porém, mesmo o mais negro dos pesadelos um dia acaba!


Como num passe de mágica, rebeliões populares irromperam por todo o reino, finalmente dizendo "basta!" ao regime opressor. Milhares marcharam em uníssono rumo ao castelo, determinados a depor o tirano e seus comparsas.

Diante da revolta popular, os capangas do rei desertaram e deixaram o castelo. Caramuru, vendo seu poder esfarelar tão rapidamente, tentou fugir do reino às pressas com seus baús de ouro roubado. Mas os revoltosos o capturaram nas portas do castelo e o jogaram na masmorra que antes usara para torturar dissidentes.

Em poucos dias, o legítimo rei Pindorama retornou e reassumiu o trono, novamente trazendo justiça, dignidade e esperança ao reino. Caramuru e seus Vorazes jamais seriam vistos novamente. Diz a lenda que acabaram devorados por abutres reais, tão gananciosos quanto eles. Poética justiça para os sanguessugas do povo.

Brasilândia dos Palmares enfim sarou suas feridas depois de tanto terror e agonia. As cicatrizes permaneceriam, mas também a lição de que tiranos podem reinar por um tempo, mas jamais extinguirão o espírito de liberdade e justiça que, mais cedo ou mais tarde, sempre renascerá. Que a memória do recalcitrante Caramuru sirva de alerta para que pesadelos como esse jamais se repitam.

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