Principais doenças endêmicas registradas na cidade de Maceió, capital do estado de Alagoas

Ilustração : Lixo

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As principais doenças endêmicas registradas na cidade de Maceió, capital do estado de Alagoas, são:

• Dengue - transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue é endêmica em Maceió, com surtos sazonais durante o verão. Em 2019, foram notificados mais de 5 mil casos na capital.
• Leptospirose - causada por bactérias transmitidas pela urina de ratos, é associada a enchentes e mais comum em áreas com saneamento precário. Maceió relata centenas de casos por ano.
• Esquistossomose - verminose adquirida em contato com água contaminada por parasitas. Ocorre principalmente na periferia da capital em condições de moradia e infraestrutura deficientes.
• Hanseníase - doença infecciosa crônica que afeta pele e nervos. Maceió detecta dezenas de novos casos por ano.
• Sífilis - infecção sexualmente transmissível que causa úlceras e febre. Apresenta incidência alta entre gestantes na capital.
• HIV/AIDS - também com transmissão sexual/sanguínea, Maceió tem taxa de detecção de HIV considerada alta.
• Hepatites virais - as hepatites A, B e C são endemicamente registradas em Maceió.

 As condições tropicais, urbanização não planejada e questões sociais fazem com que Maceió apresente diversas endemias relevantes em saúde pública, exigindo contínuo monitoramento e implementação de políticas de prevenção e assistência pela rede de saúde municipal.

 

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 Condições relacionadas a fatores tropicais, urbanização não planejada e questões sociais influenciam a ocorrência de doenças endêmicas em Maceió:

1. Alta temperatura e umidade
2. Chuvas frequentes e enchentes
3. Proliferação de vetores como mosquitos e ratos
4. Saneamento básico precário em favelas
5. Falta de acesso à água potável
6. Moradias situadas em áreas de risco
7. Ausência de coleta e tratamento de esgoto
8. Descarte irregular de resíduos sólidos
9. Poluição de cursos d'água
10. Baixa renda da população
11. Alta densidade demográfica
12. Migração desordenada para áreas periféricas
13. Violência urbana
14. Dificuldade de acesso aos serviços de saúde
15. Analfabetismo e falta de informação em saúde
16. Alcoolismo e uso de drogas ilícitas
17. Prostituição sem prevenção
18. Gravidez na adolescência
19. Desnutrição em algumas regiões
20. Doenças crônicas não transmissíveis

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 A interação de múltiplos fatores ambientais, socioeconômicos e comportamentais colabora para que diversas doenças infecciosas, parasitárias e virais se mantenham ativas de forma endêmica em Maceió, exigindo constantes esforços multissetoriais para seu controle.

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