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É importante ressaltar que tanto o vírus Nipah quanto o vírus Hendra são considerados agentes patogênicos de biossegurança de nível 4, o mais alto nível de segurança, devido à sua gravidade e potencial de disseminação. O controle desses vírus envolve medidas rigorosas de prevenção, como isolamento de casos suspeitos, práticas de biossegurança adequadas e monitoramento contínuo em áreas onde eles são endêmicos.
Os vírus Nipah e Hendra são dois vírus zoonóticos pertencentes à família Paramyxoviridae. Embora possam causar doenças graves em seres humanos e animais, suas taxas de transmissão são consideradas relativamente baixas, o que limita sua disseminação em larga escala.
O vírus Nipah foi identificado pela primeira vez em 1999, na Malásia, durante um surto de encefalite em suínos e em humanos que entraram em contato com esses animais. A infecção em humanos pode resultar em sintomas graves, como febre, dor de cabeça, tontura e encefalite, que pode evoluir para coma e levar à morte. O vírus Nipah tem uma taxa de mortalidade relativamente alta, variando de 40% a 75%, dependendo do surto e das condições de tratamento.
Já o vírus Hendra foi descoberto na Austrália em 1994, quando ocorreu um surto em cavalos e, posteriormente, infectou humanos que tiveram contato próximo com esses animais. A infecção em humanos é rara, mas pode ser grave, causando sintomas semelhantes aos do Nipah, como febre, dor de cabeça, fadiga e, em casos mais graves, pneumonia e encefalite. A taxa de mortalidade associada ao vírus Hendra em humanos é relativamente baixa, em torno de 50%.
Tanto o vírus Nipah quanto o Hendra são transmitidos principalmente por meio do contato direto com fluidos corporais de animais infectados, como saliva ou secreções respiratórias. A transmissão entre humanos também pode ocorrer, mas é considerada rara e geralmente limitada a casos de contato próximo e prolongado com pessoas infectadas.
É importante ressaltar que esses vírus não são facilmente transmissíveis de pessoa para pessoa, o que ajuda a limitar sua propagação em comparação com outros vírus altamente contagiosos, como o SARS-CoV-2, que causa a COVID-19.
Embora os surtos de Nipah e Hendra tenham sido relativamente isolados até o momento, eles são considerados uma preocupação de saúde pública devido à sua gravidade potencial e à falta de tratamentos específicos ou vacinas disponíveis. A pesquisa contínua sobre esses vírus é essencial para aprimorar a vigilância, prevenir surtos e desenvolver estratégias de resposta eficazes em caso de emergência.
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Com Agências
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