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Lula da Silva: 14 anos de corrupção, pilhagem e destruição do Brasil, diz relatório do Foro Democrático de Madrid

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Lula da Silva: 14 anos de corrupção, saques e destruição do Brasil

Lula da Silva: 14 anos de corrupção, saques e destruição do Brasil




O seu método, difundido entre a sua base militante, estabelece uma disputa narrativa entre o bem e o mal, onde Lula ocupa o papel de uma figura messiânica e a única capaz de unir o país novamente. Na verdade, a sua máquina de destruir reputações produziu este mesmo sentimento que hoje diz combater


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AR NEWS:  Brasil, Maceió ,08/12  de 2022




Em nossa reportagem 07 da série PANORAMA PAÍS, analisamos a ameaça que Lula da Silva representa para o Brasil. Se vencer as eleições, terá todo o aparato público para destruir a ordem vigente e consolidar e ampliar o modelo liberticida que compartilha com as tiranias que sempre apoiou.

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No nosso relatório 07 da série PANORAMA PAÍS, analisamos a ameaça que Lula da Silva representa para o Brasil. Se ganhar as eleições, terá à sua disposição todo o aparelho público a fim de destruir a ordem actual e consolidar e expandir o modelo liberticida que partilha com as tiranias que sempre apoiou.


DISPUTAS AO PODER

Em sua primeira corrida presidencial, em 1989, Lula não contava com as graças do povo. O discurso era muito à esquerda e suas ideias não agradavam. Especificamente em um contexto de Queda do Muro de Berlim e do socialismo na Rússia. Nas eleições que se sucederam, em 1994 e 1998, Lula perdeu a disputa para o social democrata Fernando Henrique Cardoso.

Para mudar o quadro, Lula impôs ao partido novas alianças, fugindo do escopo tradicional de grupos ligados a legendas de Esquerda. Para ganhar confiança do mercado, buscou para vice um representante




DISPUTAS AO PODER


Em sua primeira corrida presiden- cial, em 1989, Lula não contava com as graças do povo. O discurso era muito à esquerda e suas ideias não agradavam. Especificamente em um contexto de Queda do Muro de Berlim e do socialismo na Rússia. Nas eleições que se sucede- ram, em 1994 e 1998, Lula perdeu a dis- puta para o social democrata Fernando Henrique Cardoso.


Para mudar o quadro, Lula impôs ao parti- do novas alianças, fugindo do escopo tra- dicional de grupos ligados a legendas de Esquerda. Para ganhar confiança do mer- cado, buscou para vice um representante

O partido reuniu antigos guerrilheiros, intelectuais da esquerda, defensores da teologia da libertação e membros da Esquerda que retornavam do exílio imposto pelos militares.

Antes de a campanha ser lançada, o então prefeito de Santo André, Celso Daniel, que havia sido escolhido como coordenador do programa de governo de Lula, foi assassinado. 


Daniel foi sequestrado ao sair do restaurante Rubaiyat, em São Paulo, ao lado do empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra. Foi encontrado morto dois dias depois.

O posto de Daniel na campanha foi as- sumido por Antônio Palocci, na época prefeito de Ribeirão Preto. As polêmicas envolvendo o mistério de quem mandou matar Celso Daniel não prejudicaram a campanha de Lula.

Lula da Silva: 14 anos de corrupção, saques e destruição do Brasil

O crescimento do petista nas pesquisas de intenção de voto em 2002 provocou uma crise nos mercados, em meio às dúvidas sobre qual seria a política econômica de seu governo. Em campanhas anteriores, Lula havia feito discursos radicais propon- do a suspensão do pagamento da dívida externa e a contenção dos lucros das empresas por meio de controle de preços.

Com o passar dos anos, Lula amenizou seu discurso e buscou tornar-se mais palatável para eleitores de fora da Esquerda.

Apesar da mudança, não conseguia apagar a imagem de radical que tinha em parcela significativa do empresariado. Suas relações com sindicatos e movimentos como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)também não o ajudavam a conquistar votos mais à direita.


Em 2004, estourou o primeiro grande escândalo de corrupção envolvendo Lula e o Partido dos Trabalhadores: o Escândalo dos Bingos.




EM MEIO A ESCÂNDALOS DE CORRUPÇÃO E INSTABILIDADE PARA GOVERNAR


Em 2004, estourou o primeiro grande escândalo de corrupção envolvendo Lula e o Partido dos Trabalhadores: o Escândalo dos Bingos. Waldomiro Diniz, um dos representantes dos interesses do Planalto no Congresso, foi filmado negociando propina em favor da campanha do PT.

Na ocasião, Diniz negociava o dinhei- ro ilícito com o empresário Carlinhos Cachoeira, que filmou o evento e divul- gou na mídia. O evento levou à CPI dos Bingos, que ficou apelidada como “CPI do Fim do Mundo”. Ela investigou ainda vários outros casos, como:

os assassinatos dos prefeitos petistas, a saber, de Campinas, Toninho do PT; e de Santo André, Celso Daniel;

a suposta entrada de dólares cubanos para ajudar a campanha do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República;

o esquema do Mensalão, maior registro de corrupção do país até o momento.

A CPI dos Bingos teve papel importante na queda do então ministro da Fazenda Antônio Palocci, acusado de envolvimento com a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa. O caseiro depôs na CPI e afirmou ter visto Palocci na “casa do lobby”. Local este onde empresários firmaram negócios ilegais visando o tráfico de influência no governo federal.

Segundo denúncias, ex-assessores de Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto usavam a mansão para realizar festas e para firmar negócios com empresários. A mansão fica situada no Lago Sul, bairro nobre de Brasília.

O escândalo da CPI dos Bingos havia sido uma primeira rachadura na lisura do governo, que viria a se deteriorar com a chegada dos próximos acontecimentos. Os depoimentos da CPI dos Correios33 levaram a um novo grande escândalo: o Mensalão.


MENSALÃO: A INSTRUMENTALIZAÇÃO DA CORRUPÇÃO E O ABALO ENTRE OS TRÊS PODERES


O esquema do Mensalão foi, até então, o maior esquema de corrupção da his- tória do Brasil. O PT estava diretamente envolvido e estima-se que 3 milhões de reais eram retirados das estatais brasileiras mensalmente para pagar propinas aos parlamentares. O objetivo era garantir a aprovação das medidas do governo Lula e a sua governabilidade no país.

O escândalo estourou em 6 de junho de 2005, quando o deputado Roberto Jefferson denunciou que o Partido dos Trabalhadores pagou a vários deputados 30 mil reais por mês para votar para legislação favorecida pelo partido na Câmara dos Deputados do Brasil. As acusações ocorrem após o PT tentar isolar o então deputado que compunham sua base e deixá-lo sem apoio para enfrentar as denúncias de corrupção que chegavam.

Este dinheiro era chamado de “mensalão”, uma corruptela da palavra “mesada”, indicando a periodicidade do mesmo. Os repasses do mensalão teriam sido realizados em 2003 e 2004 pelo então tesoureiro do PT, Delúbio Soares.

Em mais um desdobramento, o publicitário e marqueteiro da campanha de Lula, Duda Mendonça, também foi convocado para depor na CPI. Em sua declaração, disse que recebia dinheiro do PT sem passar recibo e que este era depositado numa conta do exterior. Desta maneira, em agosto de 2005, Lula fez um pronunciamento em cadeia nacional pedindo suas desculpas pela corrupção provocada por alguns membros do seu partido.

Ao longo da história, Lula chegou a apresentar diversas versões sobre os escândalos de corrupção do seu governo. O ex-presidente Lula negou a existência do mensalão, mas no final do segundo mandato, admitiu que tinha conhecimento do esquema já em 2005.






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Após a conclusão dos depoimentos do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados foi feito o pedido de cassação de mandato de 19 parlamentares acusados. Somente Roberto Jefferson (PTB), José Dirceu (PT) e Pedro Corrêa (PP) foram cassados e tornaram-se inelegíveis.

Após esse processo legal, a denúncia do Mensalão foi para o Supremo Tribunal Federal (STF) em 2006. A denúncia foi recebida em 2007 e a instrução do pro- cesso se estendeu até 2011. Por conta de mudanças de membros do Supremo Tribunal Federal, o julgamento só ocorreu em 2012. Na época, o caso foi extremamente publicizado e se criou um anta- gonismo entre membros do Executivo e Legislativo contra do Judiciário.

Os réus foram acusados pelo Ministério Público de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva, evasão de divisas, peculato e gestão fraudulenta. Ao fim do processo, o Supremo Tribunal Federal julgou 38 réus. Destes, 12 foram absolvidos, 1 faleceu no meio do processo e 25 foram condenados por um ou vários crimes. Embora tenha acontecido em seu governo, e tenha sido diretamente beneficiado, Lula não foi responsabilizado juridicamente pelas denúncias.


REELEIÇÃO E CRIAÇÃO DA SUA SUCESSORA


Em 2007, Lula foi empossado em seu segundo mandato e lançou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que deveria ser um dos principais marcos do governo. Muitas obras, no entanto, sofreram atrasos, custaram bem mais que o previsto inicialmente e/ou foram envolvi- das em anúncios de irregularidades.

Na oportunidade, o governo afirma ter investido cerca de R$ 1,9 trilhão em infraestrutura e obras de 2007 a 2015. Algumas sequer saíram do papel.

No exterior, o cenário de bonança que perdurou por anos se encerrou. Em 2008, veio a crise financeira internacional, na esteira do estouro da bolha das hipotecas subprime nos Estados Unidos. Em 2009, o mundo entrou em recessão e o Brasil sentiu os seus efeitos. Ainda sim, Lula conseguiu finalizar seu mandato com um alto índice de aprovação e abrir caminho para a eleição de sua sucessora: Dilma Rousseff.

Durante o governo Lula, Dilma assumiu a chefia do Ministério de Minas e Energia e posteriormente da Casa Civil. Em 2010 foi escolhida pelo PT para concorrer à eleição presidencial, disputando contra o social democrata José Serra no segundo turno, e saiu vitoriosa.

O resultado tornou Dilma a primeira mulher a ser eleita para o mais alto cargo, o de chefe de Estado e chefe de governo, em toda a história do Brasil. Em 26 de outubro de 2014 foi reeleita, novamente no segundo turno das eleições, disputado contra o social democrata Aécio Neves. Em 12 de maio de 2016, com o acirramento da crise político-econômica de 2014, foi afastada de seu cargo por até 180 dias devido à instauração de um processo de impeachment que vinha sendo movido contra ela, com base em irregularidades fiscais.


Teve o mandato presidencial definitivamente cassado em 31 de agosto de 2016, porém não perdeu o direito de ocupar outros cargos públicos. Em 2018 candidatou-se a senadora por Minas Gerais, mas não saiu vitoriosa da disputa.

Até os dias de hoje, o PT utiliza a narrativa de golpe e alimenta o sentimento de revanchismo entre os seus filiados e apoiadores. Em sua narrativa, Dilma foi injustiçada por ser mulher, defender pautas progressistas e estar atrelada a um projeto de Esquerda. Com o impeachment, seu vice Michel Temer (MDB) foi amplamente postulado como golpista, acusado de ajudar a orquestrar a queda de Dilma e do PT e se tornou um alvo dos militantes.

Em um método observado, opositores do PT vem, frequentemente, tendo as suas reputações questionadas, equiparados a figuras antidemocráticas e sendo jogados ao ódio de uma massa inflamada pela própria base petista.

A visão de governo defendida por Lula e Dilma é amparada no desenvolvimento social, sendo impulsionado por uma presença forte do Estado. Durante suas gestões, diversos programas e medidas foram tomadas como forma de sinalização para pessoas em situação de pobreza, mi- norias e acenos a governos de Esquerda em suas relações com o Brasil.

A gestão de Dilma foi marcada por uma grande recessão econômica e uma crise política que se expandiu até levar ao encaminhamento do impeachment. O rompimento do fundamento da economia no governo Dilma, associado a uma política heterodoxa da economia, com o congela- mento41 de preços administrados, que é luz, água, tarifas públicas, combustível, associado ao descontrole nas contas pú- blicas, levou o país a um total desastre.


Neste período, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no início do mandato pe- tista, em 2003, era de 2,7%. O índice gan- ha corpo nos dois mandatos de Lula, mas retrocede na gestão de Dilma Rousseff, e apesar do ápice de 7,6% em 2010, volta a taxas menores no curso de seu governo. Já no final da gestão, é registrado o menor valor do período, um percentual negativo de -3,8%.

No primeiro mandato da Dilma, a taxa de crescimento caiu para 2,7%. A inflação ganha “vida própria” e não para mais de subir. A estabilidade econômica da gestão petista foi mantida até 2010, quando o incentivo ao crédito facilitou o acesso ao dinheiro, com mais disponibilidade de recursos para empréstimo e, assim, houve uma disparada da inflação. Para segurar a inflação, o Banco Central au- mentou a taxa de juros e o governo segurou preços administrados, como energia elétrica e combustíveis. O congelamento dos preços abriu precedentes para uma série de problemas nas empresas de ser- viços e bens de utilidade pública. Neste cenário, começa uma sucessão de erros e os escândalos de corrupção mais uma vez tomam espaço nos governos petistas.

LAVA JATO

A Operação Lava Jato, uma das maiores iniciativas de combate à corrupção e lavagem de dinheiro da história recente do Brasil, teve início em março de 2014, ainda no governo petista.

Na época, quatro organizações criminosas que teriam a participação de agentes públicos, empresários e doleiros passaram a ser investigadas perante a Justiça Federal em Curitiba. A operação apontou irregularidades na Petrobras, maior estatal do país, e contratos vultosos, como o da construção da usina nuclear Angra . O nome do caso, “Lava Jato”, decorre do uso de uma rede de postos de combustíveis e lava a jato de automóveis para movimentar recursos ilícitos pertencentes a uma das organizações criminosas inicialmente investigadas. Embora os trabalhos tenham avançado para outros rumos, o nome inicial se consagrou.

Em um cenário normal, empreiteiras concorreriam entre si, em licitações, para conseguir os contratos da Petrobras, e a estatal contrataria a empresa que aceitas-se fazer a obra pelo menor preço. Neste caso, as empreiteiras se cartelizaram em um “clube” para substituir uma concorrência real por uma aparente. Os preços oferecidos à Petrobras eram calculados e ajustados em reuniões secretas nas quais se definia quem ganharia o contrato e qual seria o preço, inflado em benefício privado e em prejuízo dos cofres da estatal. 

O cartel tinha até um regulamento, que simulava regras de um campeonato de futebol, para definir como as obras seriam distribuídas. Para disfarçar o crime, o registro escrito da distribuição de obras era feito, por vezes, como se fosse a distribuição de prêmios de um bingo.
João Santana e Mônica Moura acusaram todos os principais membros da cúpula do PT de saber do esquema, inclusive os ex-presidente Lula e a presidente Dilma.

Executivos da Odebrecht chegaram a pagar campanhas dos marqueteiros

João Santana e Mônica Moura na campanha do PT em 2010 por meio de Caixa 2 com dinheiro da estatal Petrobras. Os marqueteiros acusaram todos os principais membros da cúpula do PT de saber do esquema, inclusive os ex-presidente Lula e a presidente Dilma.

As decisões sobre as investigações de corrupção na Petrobras ficaram a cargo do então juiz Sérgio Moro, titular da 13ª Vara da Justiça Federal da capital paranaense. A investigação atingiu rapidamente diretores da Petrobras, políticos e empresários de peso, empreiteiros principalmente. O PT ficou mais uma vez na berlinda.

O esquema consistia em licitações de obras públicas superfaturadas a empresas parceiras, como a Odebrecht e a OAS. O dinheiro adquirido era repassado entre os mentores do esquema. Em 2016, Lula foi obrigado a prestar depoimento à Polícia Federal sob condução coercitiva, por ordem de Moro. No mesmo ano, o presidente foi denunciado no caso do tríplex no Guarujá. A Procuradoria alegava que a reserva e a reforma do apartamento pela empreiteira OAS era uma propina dissi- mulada para Lula.
Moro condenou Lula no caso do tríplex, sentença que foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal (TRF), e o STF rejeitou o habeas corpus de Lula. Em abril de 2018, Lula foi preso por ordem de Moro e permaneceu na carceragem da PF em Curitiba por 580 dias.


Juiz Sérgio Moro


Após o mandato de prisão, passaram-se 26 horas para que o ex-presidente fosse de fato preso. Ele estava na sede do sindicato dos metalúrgicos em São Bernardo do Campo. Seus militantes impediam tanto a chegada da polícia ao local, quanto a entrega voluntária de Lula.

Em um momento de tensão nacional, Lula pediu que o cordão humano fosse dissipado para não prejudicá-lo no processo penal. Por fim, entregou-se à polícia e foi levado para uma cela em Curitiba. A
condenação e a prisão, e a inelegibilidade decorrente da Lei da Ficha Limpa, tiraram Lula do páreo nas eleições presidenciais de 2018. Até aquele momento, ele liderava as pesquisas de intenção de voto.

Lula foi condenado a nove anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, no caso do triplex do Guarujá. O triplex foi acusado de ser uma propina da OAS em troca de benefícios em contratos da Petrobras. O petista é réu em outras ações penais:

Lula foi condenado por 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do sítio de Atibaia;

Lula foi denunciado por ter recebido 4 milhões de reais em doações da Odebrecht para o Instituto Lula, entre 2013 e 2014. O dinheiro foi visto como uma forma de lavagem de dinheiro;

a Lava-Jato denunciou Lula por ter negociado com a Odebrecht um terreno para a instalação do Instituto Lula e um apartamento vizinho ao seu, em São Bernardo do Campo (SP), no total de 13 milhões de reais.

Das investigações da Lava-Jato, descobriu-se todo o mecanismo de corrupção que envolvia as estatais, as empreiteiras e o PT. Em mais um capítulo, chamado: o escândalo do Petrolão.


 O ESCÂNDALO DO PETROLÃO

O “Petrolão” é um esquema bilionário de corrupção na Petrobras, que ocorreu du- rante o governo Lula e Dilma. Ao lado do Mensalão, é o maior escândalo de corru- pção da história brasileira. Ele envolve:


⦁ cobrança de propina das empreiteiras;
⦁ lavagem de dinheiro;
⦁ evasão de divisas;
⦁ superfaturamentos de obras contratadas para abastecer os cofres de partidos, funcionários da estatal e políticos.

Esse esquema é alvo de investigações da Polícia Federal por meio da operação Lava Jato. A Petrobras contratava empreiteiras para grandes obras. Funcionários da Petrobras cobravam propina das emprei- teiras para fechar contratos superfaturados com a estatal. De acordo com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, os contratos eram superfaturados, em média, em 3%.

Por exemplo, numa obra contratada pela Diretoria de Abastecimento, orçada inicialmente em 1 bilhão (valor de mercado), a Petrobras pagava 1 bilhão e 30 milhões para a empreiteira. Desse sobrepreço de 30 milhões pagos a mais pela Petrobras, 20 milhões ficavam com o PT, e os 10 milhões restantes eram destinados ao PP, ao diretor da estatal e ao operador responsável pela distribuição do dinheiro.


O destino desse dinheiro em geral era:

⦁ parte do dinheiro roubado era doada pelas empreiteiras para partidos políticos nas suas campanhas eleitorais;

⦁ parte do dinheiro era desviada para contas no exterior. Por exemplo, as empreiteiras contratavam serviços de empresas fictícias e realizavam o pagamento em contas fora do país cujo destino final seria partidos e políticos;

⦁ parte do dinheiro era desviada por meio de compra de bens e reformas de imóveis para políticos. A acusação das reformas pagas pela OAS e pela Odebrecht de um tríplex e de um sítio, supostamente pertencentes a Lula, se enquadra nesta categoria.

Na época, os diretores das estatais que participavam do esquema negociando com as empreiteiras foram nomeados pela chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. De acordo com a Polícia Federal, o prejuízo que a Petrobras causou à nação foi de 42 bilhões de reais.


O “Petrolão” é um esquema bilionário de corrupção na Petrobras, que ocorreu durante o governo Lula e Dilma.



O FINANCIAMENTO A DITADURAS NA AMÉRICA LATINA


Desde que Guido Mantega deixou a presidência do BNDES e se tornou Ministro da Fazenda, em abril de 2006, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social tornou-se peça chave no modelo de desenvolvimento proposto pelo governo Lula e posteriormente pelo governo Dilma.


Desde a adoção dessa nova modalidade, o total de repasses do Tesouro ao BNDES saltou de R$ 9,9 bilhões (0,4% do PIB) para R$ 440 bilhões (8,5% do PIB). Alguns desses empréstimos, prin- cipalmente aqueles destinados a financiar atividades de empresas brasileiras no exterior, eram considerados secretos pelo banco.

Só foram revelados porque o Ministério Público Federal pediu na justiça a liberação dessas informações. Em agosto, o juiz Adverci Mendes de Abreu, da 20ª Vara Federal de Brasília, considerou que a divulgação dos dados de operações com empresas privadas “ não viola os princípios que garantem o sigilo fiscal e bancário” dos envolvidos.

A partir dessa decisão, o BNDES é obrigado a fornecer dados sobre o que o Tribunal de Contas da União, o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) solicitarem. Descobriu- se assim uma lista com mais de 2.000 empréstimos concedidos pelo banco desde 1998 para construção de usinas, portos, rodovias e aeroportos no exterior.




Alguns exemplos são apresentados a seguir:


 Porto de Mariel (Cuba): 957 milhões (682 milhões de dólares por parte do BNDES);

Hidroelétrica de São Francisco (Equador): 243 milhões de dólares;

 Hidroelétrica de Chaglla (Peru): 1,2 bilhões de dólares (320 milhões de dólares pelo BNDES).


O que surpreende são as condições do empréstimo. Juros baixos, quase nenhuma exigência de garantia, tornando as operações suspeitas. Além disso, o fato de os dados dos financiamentos terem sido secretos.

Segundo a Revista IstoÉ: “O Brasil tomou calote de R$ 2 bi em negócios com Venezuela, Cuba e Moçambique. A conta inclui financiamentos do BNDES feitos durante os governos Lula-Dilma para obras de infraestrutura e exportações de carnes e aviões. A dívida pode recair sobre o Tesouro”.

De acordo com a reportagem, o PT financiou diversas ditaduras latino-americanas a partir de investimentos do BNDES. Uma delas foi a Venezuela. Apesar de todos os envolvimentos do ex-presidente e as provas apuradas nas denúncias, Lula teve todos os seus processos anulados.


 A ANULAÇÃO DOS PROCESSOS CONTRA LULA

Em novembro de 2019, o STF voltou atrás em sua decisão de autorizar prisão de condenados em segunda instância, e Lula, que estava enquadrado neste caso, saiu da cadeia.

Em março de 2021, o ministro do STF Edson Fachin decidiu anular todos os quatro processos contra Lula que tramitaram ou tramitam na Justiça Federal de Curitiba, por entender que aquele não era o juízo competente para julgar os casos. O ministro Fachin foi nomeado para o STF em 2015, pela presidente Dilma Rousseff.


Posteriormente, a decisão foi ratificada pelo plenário do tribunal. Os ministros avaliaram que os casos não tinham conexão com a Petrobras e, portanto, não podiam ser julgados na capital paranaense.

Em junho, o STF ainda julgou Moro suspeito no caso do tríplex, anulando todos os atos praticados pelo ex-juiz no processo. Em um episódio que ficou conhecido como Vaza Jato, houve o vazamento de conversas realizadas através do aplicativo Telegram entre o então juiz Sergio Moro, o então promotor Deltan Dallagnol e outros integrantes da Operação Lava Jato. As transcrições indicaram que Moro cedeu informação privilegiada à acusação, auxiliando o Ministério Público Federal (MPF) a construir casos, além de orientar a promotoria, sugerindo modificação nas fases da operação Lava Jato; também mostraram cobrança de agilidade em novas operações, conselhos estratégicos, fornecimento de pistas informais e sugestões de recursos ao MPF.


O plenário ratificou a decisão da Segunda Turma. O ministro Gilmar Mendes, responsável pelo voto vencedor, ainda estendeu a suspeição para o processo que diz respeito ao sítio em Atibaia usado por Lula e para ação que tratava de imóvel para o Instituto Lula.

Sem as imputações, Lula não se enquadra mais na Lei de Ficha Limpa, recupera seus direitos políticos e legalmente pode disputar as eleições presidenciais em 2022.


De acordo com a reportagem, o PT financiou diversas ditaduras latino-americanas a partir de investi- mentos do BNDES. Uma delas foi a Venezuela.

Em uma tentativa de retomar a cadeira da presidência, Lula vem construindo a narrativa que é o único candidato capaz de preservar a democracia brasileira. Dessa vez, o opositor elencando é o atual presi- dente Jair Bolsonaro, que se antagoniza hoje como um risco às instituições e ao estado de direito.

Em seu método de destruir reputações, seu próprio vice que concorre na chapa atual já foi alvo.


 Em sua reeleição, no ano de 2006, Lula se reelegeu para a presidência, derrotando no segundo turno o candidato Geraldo Alckmin (PSDB), obtendo mais de 60% dos votos válidos contra 39,17% de seu adversário. Apesar de hoje compor a chapa de Lula, na época, Alckim era equiparado pela militancias petistas a um Nazista. Em muitas charges circuladas por estes grupos, Alckmin veste a roupa de soldado nazista e, em alguns casos, passa a ser equiparado ao próprio Hitler.


Mesmo conhecendo as diretrizes gerais de um eventual governo Lula, a partir da política desenfreada do Estado, o ex-presidente se limita a dar detalhes de suas propostas e planos concretos para o Brasil. Do contrário, apresentou um plano de governo que circunda de forma genérica os temas, sem aprofundar o que, como e o tempo a ser feito.

Na verdade, os eleitores conhecem hoje mais as intenções de Lula por pistas dadas em suas falas e palanques políticos. Lula, de forma sistemática, vem atacando o Teto de Gastos e as novas políticas de responsabilidade fiscal implementadas recentemente pelo Congresso brasileiro. Em um possível governo, já deixou claro que irá revogar a medida. O que na prática significa estar buscando um cheque em branco para gastar como entender em seu governo. Em seu discurso, alega a falta de recursos para programas que eles consideram fundamentais como ligados às áreas de Saúde e Educação.

No governo Temer, em 2017, foi aprovada uma nova Reforma Trabalhista. Entre as mudanças, permitiu a maior flexibilidade na relação empregado/empregador; maior segurança jurídica para o empregador; ampliação das modalidades de contrato de trabalho; mudanças nos direitos trabalhistas, tornando-os mais flexíveis conforme o modelo de trabalho firmado. Mais tarde, esse modelo ajudou a frear o desemprego durante a pandemia da Covid-19. Apesar disso, Lula já se posicionou contrário à medida e diz que será preciso revê-la em um possível governo.

Durante a pandemia de Covid-19, o congresso brasileiro aprovou um auxílio emergencial de R$ 600 reais para  desempregados53, pessoas em condição de miséria e mães chefe de família. A renda foi condicionada com temporário e custou mais de $ 230,78 bilhões54 aos cofres públicos. Sem dizer de que forma irá financiar estes recursos, Lula tem prometido manter os atuais R$ 600 de benefício básico e um adicional de R$ 150 por criança de até seis anos.

Dessa forma, o eixo central do programa de Lula é o retorno aos feitos anteriores do próprio governo dele, com foco nos investimentos públicos e posição clara contra as privatizações da Petrobras, Eletrobras e Correios, com a defesa do fim do PPI (preço de paridade internacional praticado pela Petrobras) e o fortalecimento dos bancos públicos. O plano prevê a construção de uma estratégia de desenvolvimento para superar, segundo defendem, o modelo neoliberal que levou o País ao atraso.

A preocupação não se limita ao campo econômico e perpassa sobre a liberdade de manifestação e de imprensa. 


Recentemente, o ex-presidente voltou a defender “a regulamentação da imprensa” e dos meios de comunicação, um tema que é presente em seus discursos. Em entrevista, o petista afirmou que é preciso “regular a internet e o sistema de televisão”.


CONTROLE DA MÍDIA PELA REGULAMENTAÇÃO


Em diferentes entrevistas entre 2021 e 2022, Lula defende a regulação dos meios de comunicação e resgata um projeto elaborado pela Secretaria de Comunicação Social durante o seu segundo mandato no Planalto. Um dos pontos polêmicos era a criação de uma agência reguladora única para a comunicação social no País. O anteprojeto não chegou a ser encaminhado para o Congresso e foi engavetado na gestão Dilma Rousseff. Mais tarde, após sofrer o impeachment, o PT chegou a manifestar o que considerou um erro não ter sido realizado, uma vez que culpabilizaram a saída de Dilma devido a falta de apoio da imprensa.

Em um caso emblemático, Lula chegou a tentar expulsar um jornalista norte-americano durante seu governo, em 2004. Em cobertura pelo Brasil, o jornalista americano Larry Rohter escreveu um artigo sobre o apreço de Lula por bebidas alcoólicas. O jornalista do “NYT”, correspondente do jornal nova-iorquino no país, publicou a matéria “Hábito de bebericar do líder brasileiro se torna preocupação nacional” (em tradução livre).

Por meio de assessoria, o Planalto declarou na época que o texto “não é jornalístico” e que tratava-se de “calúnia, difamação e preconceito”. 

Segundo a revista “Época”, quando leu a matéria, o ex-presidente deu um murro na mesa e disse diversos palavrões. O Planalto decidiu, então, cancelar o visto de permanência do norte-americano no Brasil, o que faria com que Rohter fosse expulso, no dia seguinte, 10 de maio. O caso só se pacificou no dia 14 de maio, cinco após a publicação, quando três advogados do jornal norte-americano apre- sentaram uma carta ao Planalto pedindo a reconsideração do visto.

O FORO DE SÃO PAULO


O Foro de São Paulo é uma instituição internacional de Esquerda, fundada em 1990 pelo ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ex-presidente de Cuba, Fidel Castro.


 O Foro de São Paulo mudou a estrutura política da América Latina, interferindo nos governos e na soberania nacional.

É a maior organização política da América Latina e está entre as maiores do mundo. Partidos legais e organizações criminosas participam do Foro de São Paulo. Por exemplo, grupos ligados ao narcotráfico e à indústria do sequestro, como as FARC e o MIR chileno.

De acordo com Lula, através do Foro de São Paulo, todos os partidos de esquerda da América Latina foram reunidos. Sua intenção e de Fidel Castro era recriar na América Latina o que havia sido perdido na Europa Oriental: governos socialistas.


ACENOS A LÍDERES AUTORITÁRIOS

⦁ Daniel Ortega

No ano passado, em entrevista ao jornal espanhol El País, Lula comparou a permanência no poder do latino-americano Daniel Ortega, que está em seu quinto mandato e instalou uma ditadura na Nicarágua, com a da ex-primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, que havia completado 16 anos à frente do país europeu.

“Por que Angela Merkel pode ficar 16 anos no poder e Daniel Ortega não? Qual é a lógica?”, questionou.

A eleição de Ortega na Nicarágua foi considerada ilegítima pela Organização dos Estados Americanos (OEA). O mandatário, no poder desde 2007, mandou prender sete de seus opositores antes que a po- pulação fosse às urnas, eliminando candidatos que pudessem ameaçar sua vitória.

Em mais um aceno, o secretário de Relações Internacionais do PT, Romenio Pereira, divulgou uma nota na qual celebrava a vitória de Ortega e classificava a eleição no país como “uma grande manifestação popular e democrática”. O texto também dizia que a eleição era a tradução do apoio da população a um projeto político que tem como principal objetivo a construção de um “país socialmente justo e igualitário” e afirmava que a vitória de Ortega ocorreu “apesar das diversas tentativas de desestabilização do governo e do bloqueio internacional contra a Nicarágua e seu atual governo”.

Quando o Partido dos Trabalhadores exaltou a vitória do ditador Daniel Ortega na mais recente farsa eleitoral da Nicarágua, a repercussão foi tão negativa que a cúpula do partido resolveu tirar a nota do ar, alegando que o texto “não foi submetido à direção partidária”.

Na mesma entrevista ao jornal El País, Lula, em uma tacada só, defendeu as ditaduras cubana, venezuelana e nicaraguense, usando comparações que minimizam os efeitos nefastos e corrosivos dos regimes.


⦁ Fidel Castro


Para o ditador cubano, Fidel Castro, as palavras de Lula foram: “o maior de todos os latino-americanos” e “uma voz de luta e esperança”.

Fidel Castro foi líder de Cuba até 2008, a Revolução implantou em Cuba o regime socialista e vinculou a ilha caribenha política e economicamente à União Soviética. Sua relação com Lula iniciou em 1980, quando se conheceram durante a comemoração do primeiro ano da Revolução Popular Sandinista, na Nicarágua.

RELATÓRIO

Em sua trajetória política, por muitas ocasiões, Lula minimizou os feitos da ditadura cubana, culpabilizando o que chamou de “rancor” dos Estados Unidos. Em sua análise, Lula apontou que, se não fosse pelo bloqueio americano, “Cuba poderia ser uma Holanda” e endereçou a responsabilidade pela falta de respiradores devido a medida econômica.

Durante os protestos contra o governo cubano de julho deste ano, Lula disse que o movimento não tinha “nada de especial”, e saiu em defesa do atual presidente cubano Miguel Díaz-Canel, sucessor da família Castro, afirmando que ele estava “no meio do povo”, conversando com as pessoas.

Na morte de Fidel Castro, em 2016, Lula afirmou sentir sua morte “como a perda de um irmão mais velho, de um companheiro insubstituível, do qual jamais me esquecerei.”


⦁Nicolás Maduro

As relações de Lula e do PT com a Venezuela sempre foram bem consolidadas, primeiro com o ex-presidente Hugo Chavéz e posteriormente com Nicolás Maduro. Após o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, houve um estremecimento, em que Maduro expulsou o então embaixador Ruy Pereira do país.

Neste ano, durante as eleições em novembro, o PT emitiu um comunicado saudando o pleito venezuelano. O PT afirma que “o processo eleitoral ocorreu em total respeito às regras democráticas e concedeu a vitória do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) em vinte estados, tendo a oposição vencido nos três restantes.” E ainda desejou que o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos fosse rompido pela convivência pacífica e com união.

Durante a crise política venezuelana em 2019, quando o opositor Juan Guaidó declarou-se presidente interino do país, a presidente do PT Gleisi Hoffmann defendeu que Maduro havia sido eleito de forma democrática, em um processo eleitoral legítimo. Ainda disse que a posição dos governos brasileiro e norte-americano poderiam criar um efeito de instabilidade em toda a América Latina.

Em 2020, quando o então secretário de Estado dos EUA Mike Pompeo fez uma visita a Roraima, Lula afirmou que o diplomata só visitou o Brasil para “provocar a Venezuela”. “Gostemos dele ou não, a Venezuela tem um presidente eleito”, afirmou Lula, em uma entrevista à agência de notícias Reuters à época. “Os EUA precisam desistir dessa mania de querer ser o xerife do mundo.”



⦁Evo Morales


Lula e Evo Morales cultivavam uma relação pública de apoio às suas candidaturas. Em entrevista, Lula demonstrou entusiasmo com o avanço de Hugo Chávez na Venezuela e na eleição de Evo Morales na na Bolívia. Na ocasião, apontou que “são mudanças tão extraordinárias que nem mesmo os melhores cientistas políticos dos nossos países poderiam ter escrito.”

Ao saber da renúncia de Evo Morales, Lula afirmou que “é lamentável que a América Latina tenha uma elite econômica que não saiba conviver com a democracia e com a inclusão social dos mais pobres”.

No início deste ano, o ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, declarou que há uma “rebelião democrática” em curso na América Latina devido às vitórias de candidatos identificados com a esquerda e ainda previu a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil.

⦁Relações amistosas com a líder comunista chines


Durante o governo de Lula, a China tornou- se o principal parceiro comercial do Brasil. Em 2012, durante o governo de Dilma Rousseff (PT), o país asiático também passou a ser o maior fornecedor de produtos importados.

Xi Jinping

Em entrevista à agência chinesa Xinhua, em 25 de março, Lula afirmou que o governo de Xi Jinping era um “exemplo de que  é possível cuidar da população por meio de um governo sério e com responsabilidade para com seu povo”, referindo-se à pandemia da Covid-19.

Quando o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a China havia inventado o coronavírus, Lula saiu em defesa, declarando que a agressão estava “desqualificando nosso maior par- ceiro comercial.” “No primeiro em que eu fui presidente, o fluxo de comércio entre Brasil e China era de apenas US$ 6 bilhões, quando eu saí, em 2010, era de US$ 76 bilhões. Ou seja, cresceu 16x a relação comercial entre Brasil e China no meu período. A China é um país extremamente importante na relação com o Brasil”, declarou Lula em entrevista ao jornal chinês Guancha. Lula ainda ressaltou na entrevista a forte relação do Partido Comunista Chinês com a população. “A China tem um partido, que é resultado da revolução de 1949 do Mao Tsé-Tung.

A China tem poder, um estado forte que toma decisões e que as pessoas cumprem. Coisas que não temos no Brasil. No último dia 22, a ex-presidente Dilma Rousseff também elogiou a China. “A China representa uma luz nessa situação de absoluta decadência e escuridão que é atravessada pelas sociedades ocidentais”, declarou a petista, durante lançamento do livro “China, o Socialismo do Século 21”, da Editora Bom tempo.


CONCLUSÕES

A estratégia de Lula para a retomada do poder é um movimento nocivo à democracia brasileira e que acende, mais uma vez, um alerta sobre a liberdade.


O seu método, difundido entre a sua base militante, estabelece uma disputa narrativa entre o bem e o mal, onde Lula ocupa o papel de uma figura messiânica e a única capaz de unir o país novamente. Na verdade, a sua máquina de destruir reputações produziu este mesmo sentimento que hoje diz combater.

Ao final dos 14 anos de poder do PT, o Brasil enfrentou uma profunda recessão econômica, fruto da irresponsabilidade fiscal e de políticas expansionistas do Estado. O saldo final é de 13 milhões de desempregados, uma economia estagnada e o sentimento de revanchismo alimentado em sua base de apoio.

Nos governos de Lula e Dilma, o Brasil foi palco de uma série de escândalos de corrupção, que fragilizaram a confiança nas instituições e gerou uma crise sem precedentes na história brasileira, com o Parlamento sendo instrumentalizado pela compra de votos para atender aos interesses do governo.

Se não bastasse este cenário, que inevitavelmente abalou a relação entre os Três Poderes, Lula parece finalmente motivado a colocar em funcionamento o seu plano de regulamentar os meios de comuni- cação.

Com o seu histórico de acenos a governos autoritários, o protagonismo de reunir lideranças globais no Foro de São Paulo e, caso vença as eleições, Lula terá a máquina pública para escalar um rastro de des- truição. Não somente pelo Brasil, mas sim utilizando de sua influência para interferir onde achar necessário e um espaço possível para difundir as ideias, mesmo escondidas por um discurso moderado, sempre fizeram parte de sua essência.


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