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Panamá: Termina Audiência no Caso de Suborno da Odebrecht

Panamá: Termina Audiência no Caso de Suborno da Odebrecht
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AR NEWS:  Brasil, Maceió ,15 de outubro  de 2022




PANAMÁ (AP) - A audiência preliminar no caso das propinas milionárias pagas pela construtora brasileira Odebrecht para acessar grandes obras no Panamá e na qual cinquenta pessoas são acusadas de lavagem de dinheiro, incluindo os ex-presidentes Ricardo Martinelli e Juan Carlos Varela, concluiu na quarta-feira.

A juíza do caso, Baloísa Marquínez, aceitou o prazo de 30 dias estipulado por lei para decidir se convoca um julgamento ou destitui os envolvidos em um dos maiores escândalos de corrupção da história recente do país centro-americano.

O juiz também pode prorrogar o prazo para proferir sua decisão porque o caso é considerado "complexo".

Após a audiência, os promotores anticorrupção avaliaram que, após seis anos de investigação, o acusado compareceu a uma audiência preliminar. “Temos certeza de que um julgamento será convocado e é quando vamos pedir todo o peso da lei para essas pessoas que, como já mencionei, roubaram fundos do Estado”, disse o promotor Mahdmad Daud a repórteres.


Durante os 13 dias que durou a audiência preliminar, os promotores descreveram um complexo esquema para movimentar o dinheiro dos supostos subornos e no qual estão envolvidos Martinelli, seus dois filhos Luis Enrique e Ricardo Alberto e vários de seus ex-ministros. Eles detalharam a criação de várias corporações que recebiam e repassavam recursos para compra de imóveis, entre outros projetos, onde circulavam grandes somas de dinheiro, supostamente de propina.

Luis Enrique e Ricardo Alberto Martinelli estão cumprindo pena de três anos de prisão nos Estados Unidos por lavagem de milhões de dólares em propina da construtora brasileira. O ex-presidente Varela, por sua vez, é acusado de receber doações da Odebrecht para sua campanha política.

Os promotores expuseram que, por meio de uma conta da Odebrecht chamada “Caixa 2” e criada de acordo com a investigação com fundos ilícitos, o dinheiro circulava entre altos funcionários e indivíduos no Panamá. “Foi estabelecido ao longo da audiência que no caso da Odebrecht foram construídas corporações para suborno internacional e corrupção de funcionários públicos, comprovando o pagamento da propina no Panamá e em outras jurisdições, o que permitiu a transferência ilícita de fundos por meio da abertura de contas bancárias. para que o dinheiro chegasse”, frisou o procurador.




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Ao longo da audiência, o Ministério Público também detalhou o pagamento da construtora Odebrecht no valor de 59 milhões de dólares a título de “propina”. Acrescentou que dessa quantia foram depositados 33 milhões de dólares em contas em diferentes países, para adquirir a garantia para a construção de projetos no Panamá.

"Estamos confiantes na investigação sólida, com relatórios financeiros e rastreabilidade das contas que não puderam ser distorcidas pela defesa", disse a promotora Ruth Morcillo. Ele destacou que o fato de a Odebrecht ter se declarado culpada perante as autoridades da Suíça e do Brasil, foi fundamental, com o qual foi possível estabelecer, por meio da cooperação internacional, como a empresa brasileira pagou propina a funcionários panamenhos com "fundos ilícitos" .


De acordo com as investigações, a construtora brasileira pagou milhões de dólares em propinas para ter acesso a contratos com o Estado ou outros benefícios no Panamá entre 2010 e 2014 durante o governo de Martinelli, que nega ter recebido propina e considera que a investigação foi fraudada pelos procuradores. Outros países latino-americanos também foram afetados pelo escândalo de suborno.

O Ministério Público solicitou uma citação para julgamento pelo crime de lavagem de dinheiro para os 49 acusados ​​e uma empresa do ex-presidente Martinelli, dito crime estabelece pena de 5 a 12 de prisão.

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Com Agências

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