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Alerta : atual situação sanitária causará mais casos de pandemia e zoonose

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MADRI, 06 de junho
Sinal de aviso cuidado com carrapatos na floresta natural, área infestada. Transmissor da doença de Lyme e meningite transmitida por carrapatos (meningoencefalite).
Sinal de aviso cuidado com carrapatos na floresta natural, área infestada. Transmissor da doença de Lyme e meningite transmitida por carrapatos (meningoencefalite).




A Associação Nacional das Empresas de Saúde Ambiental (Anecpla) alertou esta segunda-feira que, se não forem tomadas as medidas cabíveis, o futuro imediato ficará marcado pelo risco de pandemias e zoonoses recorrentes.


“Se não implementarmos imediatamente as medidas cabíveis, caminhamos para a era das pandemias e zoonoses recorrentes”, disse o presidente da Anecpla, Sergio Monge. “É urgente que a Saúde Ambiental seja colocada como prioridade absoluta na agenda mundial e que este problema seja abordado a partir de uma abordagem transversal que englobe a saúde humana, a saúde animal e a saúde ambiental, ou seja, a partir da abordagem One Health”.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças transmitidas por vetores estão causando atualmente mais de 700.000 mortes a cada ano em todo o mundo. A maioria deles, causada pela picada de mosquitos “simples” que, apesar de seu pequeno tamanho, são considerados os animais mais letais do mundo, capazes de transmitir doenças tão perigosas quanto Malária, Zika, Dengue ou Chikungunya, entre muitas outras.

“É importante avançarmos e trabalharmos na prevenção”, disse Jorge Galván, diretor geral da ANECPLA. “Existem doenças muito graves que até recentemente nos soavam muito estranhas na Espanha e das quais, no entanto, já começamos a sofrer surtos significativos, como foi o caso da febre do Nilo Ocidental que matou oito pessoas em 2020. Febre hemorrágica do Congo, que atingiu quatro pessoas no mesmo ano, uma das quais morreu”, recordou.


MANEJO DE PRAGAS

Outra área totalmente ameaçada é a da segurança alimentar, na qual o manejo de pragas desempenha um papel decisivo. E é que algumas das doenças mais comuns nesse sentido, como Salmonella, Toxoplasmose, Listeria ou E. Coli, entre outras, são transmitidas por vetores como ratos, camundongos, baratas ou alguns insetos voadores, com grande presença no indústria alimentar e o sector da restauração.

Segundo dados da OMS, as doenças transmitidas por alimentos afetam uma em cada 10 pessoas a cada ano e causam a perda de até 33 milhões de anos de vida saudável. Muitos deles podem ser fatais, especialmente em crianças com menos de 5 anos de idade. De fato, das mais de 420.000 pessoas que morrem a cada ano no mundo em decorrência desse tipo de doença, um terço delas são crianças.

Para aliviar o problema, a Anecpla está comprometida com a abordagem 'One Health', como a única maneira de proteger a saúde pública em todo o mundo. De fato, a Associação Nacional de Empresas de Saúde Ambiental faz parte de seu comitê coordenador na Área de Saúde Ambiental da Plataforma Espanhola de Saúde Única. “Da Anecpla consideramos urgente uma mudança de paradigma para nos ajudar a enfrentar esses riscos. E acreditamos que esta é a abordagem One Health, uma estratégia transversal que combina a saúde humana, animal e ambiental para dar respostas eficazes e trabalhar na prevenção”, explicou Galván.
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