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O presidente Volodymyr Zelensky disse que todos que cometerem atrocidades contra civis da Ucrânia serão punidos.
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| Áreas de controle Russo |
Ele disse que os ucranianos não perdoariam ou esqueceriam, e acusou as tropas russas invasoras de assassinato deliberado.
"Não haverá lugar tranquilo na Terra para você. Exceto para o túmulo", disse o presidente.
Autoridades ucranianas dizem que a Rússia está atacando alvos civis em todo o país, incluindo hospitais, creches e escolas.
Mas a Rússia nega atacar civis, dizendo que está realizando uma "operação militar especial" contra "nacionalistas" e "neo-nazistas" ucranianos.
A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Olha Stefanishyna, disse à BBC que, após "forte resistência" do exército ucraniano, houve uma "enorme operação" da Rússia contra civis.
Somente no domingo, uma família de quatro pessoas foi morta quando as forças russas dispararam bombas contra pessoas que fugiam do conflito na cidade de Irpin, a noroeste de Kiev.
E na cidade portuária de Mariupol, as evacuações prometidas foram canceladas no sábado e no domingo em meio a novos ataques.
O conselho da cidade disse que o bombardeio russo tornou impossível a movimentação segura. A Rússia culpou as forças ucranianas.
A cidade está agora em seu sexto dia sem água encanada, sem energia e sem saneamento. Comida e água estão acabando rapidamente.
Moscou anunciou que abriria novos corredores de evacuação às 09:00 hora local (07:00 GMT) em Mariupol e outras cidades. No entanto, as rotas publicadas pela agência de notícias russa RIA Novosti mostram que alguns dos corredores terminam na Rússia e na Bielorrússia.
O corredor de Kiev levará ao aliado russo Bielorrússia, e os civis de Kharkiv terão apenas um corredor que leva à Rússia.
Corredores das cidades de Mariupol e Sumy levarão tanto a outras cidades ucranianas quanto à Rússia, informa a agência de notícias AFP.
Em um discurso em vídeo para marcar o Domingo do Perdão da Igreja Ortodoxa, Zelensky disse que em vez de perdão haveria um dia de julgamento.
"Não perdoaremos, não esqueceremos, puniremos todos os que cometeram atrocidades nesta guerra em nossa terra", disse.
Ele disse que a Rússia anunciou o bombardeio de alvos de defesa que foram construídos em cidades nos tempos soviéticos.
"Milhares de pessoas trabalham lá. Centenas de milhares vivem nas proximidades. Isso é assassinato. Assassinato premeditado", disse ele.
Ele também condenou os governos ocidentais por não se manifestarem contra o plano.
A Organização Mundial da Saúde disse que as instalações de saúde estão sendo atacadas, com seu diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesus dizendo que causaram "múltiplas mortes e ferimentos".
O governo britânico acusou a Rússia de atacar áreas povoadas "em vários locais", observando em uma atualização de inteligência que havia "usado anteriormente táticas semelhantes na Chechênia em 1999 e na Síria em 2016".
No domingo, monitores da ONU disseram que 364 mortes de civis foram confirmadas na Ucrânia desde que a invasão começou em 24 de fevereiro, mas o número real provavelmente será "consideravelmente maior".
O ACNUR disse que mais de 1,5 milhão de pessoas fugiram da Ucrânia desde a invasão russa.
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A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Olha Stefanishyna - que falava ao programa Sunday Morning da BBC TV - acusou a Rússia de "táticas militares nas cidades da Ucrânia", acrescentando que eles estavam realizando um "plano terrorista", com ataques vindos do ar e também por via terrestre.
"Hospitais bombardeados, casas bombardeadas para jardins de infância e escolas, e as casas comuns", disse ela. "É assim que a realidade se parece."
Ela disse que a Ucrânia está vendo "outra onda de implementação deste plano terrorista da Federação Russa".
Stefanishyna afirmou que a Rússia estava sofrendo "enormes perdas" de soldados e equipamentos, mas isso "não impede a Rússia".
"Isso só encoraja mais agressão", disse ela.
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