OPAS e OMS enviam ao Brasil novo carregamento de seringas - Febre Amarela

OPAS e OMS enviam ao Brasil novo carregamento de seringas - Febre Amarela


23 de fevereiro de 2018 – O Brasil recebeu na noite desta quinta-feira (22) um novo carregamento das cerca de 20 milhões de seringas para doses fracionadas da vacina contra febre amarela, solicitadas à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) pelo Ministério da Saúde do país. O tamanho desses instrumentos – 0,1 cm³ ou o equivalente a 0,1 mL – permite que se aplique a fração exata do produto na pessoa que será imunizada, evitando erros.

Febre Amarela : seringas para doses fracionadas da vacina


Ao todo, 2,43 milhões de seringas já desembarcaram no RIOgaleão – Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, e mais 609 mil estão previstas para chegar no domingo (25). De lá os instrumentos devem seguir para a Central Nacional de Armazenamento e Distribuição de Insumos (Cenadi). Esse montante de 3.048.000 seringas fazia parte de um estoque de reserva da Organização Mundial da Saúde (OMS) e foi enviado via Fundo Rotatório da OPAS, um mecanismo que facilita a compra de insumos, vacinas e medicamentos de alta qualidade para os países e territórios das Américas. Novos carregamentos serão enviados nos próximos meses.

A OPAS tem ajudado o Brasil na compra dessas seringas de 0,1 mL desde o ano passado, quando o país se preparava para uma possível necessidade de fracionar doses. Em janeiro deste ano, com a circulação do vírus da febre amarela em áreas densamente povoadas que anteriormente não eram consideradas de risco, o Ministério da Saúde do país decidiu adotar a estratégia de fracionamento. O objetivo é esticar o suprimento, protegendo mais pessoas e diminuindo a possibilidade de propagação da doença.

No âmbito da campanha conduzida no Brasil, crianças de 9 meses a 2 anos de idade; pessoas com condições clínicas especiais, entre outros grupos, receberão as doses padrão da vacina.


Atualmente, o país é afetado apenas pela febre amarela silvestre – transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes. O último caso de febre amarela urbana registrado no Brasil ocorreu no ano de 1942 (nas Américas, o último caso foi em 2008, no Paraguai).


Fonte:OPAS

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