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Mais um caso de Meningite em Sergipe

Neisseria

O estado de Sergipe acaba de confirmar mais um caso de meningite. O paciente é um homem que está internado no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). Este ano, já foram registradas quase 70 ocorrências da doença.

O paciente está na ala vermelha do hospital em estado grave. De acordo com o infectologista da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Marco Aurélio Góes, o paciente está com meningite bacteriana. "Não é uma meningite tão grave como a do Tipo C, mas como toda doença desse gênero precisa de cuidados. Ele está inconsciente e apresenta baixa imunidade, mas já foi medicado", informou o médico.

O infectologista explicou que a meningite é uma doença mais frequente no período de inverno. No ano passado, Sergipe registrou 55 casos da doença e nove pessoas morreram. Este ano, já foram notificados 67 casos com nove mortes.

Marco Aurélio alerta sobre a importância do diagnóstico precoce da doença. "Há uma tendência de, a cada ano, ter um maior controle do número de casos da meningite, principalmente pela incorporação de vacinas no calendário infantil, mas é importante que a população esteja sempre em alerta. Por isso é necessário que nos primeiros sinais dos sintomas as pessoas procurem o serviço de saúde, como também os profissionais da área estejam em alerta para detectarem a doença precocemente", orienta.

Ao perceber os sintomas da meningite (febre, dor de cabeça, rigidez de nuca, dor abdominal, vômitos, manchas no corpo), a SES orienta procurar imediatamente tratamento médico e informar ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) - 0800-282-2822 ou Diretoria de Vigilância Epidemiológica - 3226-8300. Essas medidas facilitam o tratamento dos doentes e das pessoas que tiveram contato com a meningite.

O médico reforça que a meningite é grave, mas a do tipo meningocócica e sorotipo C é a que tem evolução mais rápida e grave. No calendário de vacinas ofertadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) existe a que prevê a DM tipo C, mas essa só está disponível para crianças abaixo de dois anos e foi implementada há dois anos. As crianças e adultos vacinados antes desse período não estão protegidos do tipo mais grave.
Medidas simples também podem evitar o contágio que acontece através do contato com gotículas da saliva de uma pessoa doente. Para isso, é importante evitar aglomerações, manter os ambientes ventilados e limpos.
Fonte:http://jornaldodiase.com/noticias_ler.php?id=4044


COMENTÁRIO

Provavelmente, a notícia se refere, exclusivamente, à doença meningocócica, apesar da tradicional confusão em relação às terminologias utilizadas...

Entra ano, sai ano, e as informações contidas nas notícias sobre ocorrência de meningite continuam imprecisas, confusas e, não raramente, equivocadas. Maior exemplo: colocar o número absoluto de casos "de meningite" (incluindo a soma dos casos de meningites virais, fúngicas, não-especificadas...) e "óbitos por meningite" (geralmente meningocócica) sem diferenciar etiologia, sobretudo, sem especificar quantas foram bacterianas e, mais especificamente, quantas causada por meningococo.

Conhecendo a frequência [e as implicações] desse problema, que ocorre com os meios de comunicação em geral, cabe aos órgãos públicos responsáveis a atenção, o cuidado, a clareza e, até a paciência, na divulgação de dados a serem veiculados pela mídia. Para tanto, fica a necessidade do permanente cuidado e de uma maior clareza por parte dos órgãos de saúde pública ao elaborar e divulgar boletins e informes com números, taxas e coeficientes de maneira clara e pedagógica, especificando, por exemplo, as diferentes etiologias das meningites.(http://www.isid.org/)




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