Alagoas : AMBULATÓRIOS 24H PODEM PARAR -->

{ads}

Alagoas : AMBULATÓRIOS 24H PODEM PARAR



AMBULATÓRIOS 24H PODEM PARAR 

Médicos dos ambulatórios 24 horas procuraram o Sinmed pedindo apoio para entrar em greve. Eles dizem que a situação nos Ambulatórios Dr. João Fireman, Denilma Bulhões, Noélia Lessa, Dom Miguel Fenelon e Assis Chateaubriand está insustentável. Na última quarta-feira (14), o Sinmed encaminhou ofício ao Conselho Regional de Medicina de Alagoas repassando as denúncias dos médicos. 

A categoria reclama da sobrecarga de trabalho, aumentada depois da saída de todos os prestadores de serviços. Sem vínculo com o Estado, os prestadores de serviços ganhavam mais que os efetivos, mas mesmo assim achavam que o salário não compensava as péssimas condições e a carga excessiva de trabalho. 

Atualmente, não tem médico em quantidade suficiente para cobrir todos os plantões e na maioria dos horários um médico trabalha sozinho para atender toda a demanda. Se o plantonista for um pediatra ele é obrigado a atender adultos; se for um clínico geral, tem que atender crianças. As escalas foram modificadas pelas diretorias dos ambulatórios à revelia dos médicos, fazendo coincidirem os novos horários com seus compromissos em outros locais de trabalho. A insatisfação é geral. 

Além do Cremal, o Sinmed levou o assunto ao secretário da Saúde Alexandre Toledo. Os médicos decidiram que não vão cumprir as novas escalas impostas. Normalmente, faltam médicos nos plantões da noite, fins de semana, algumas manhãs e tardes. O Sinmed apoia a decisão por entender que a falta de médicos não vai ser resolvida com remanejamento de escalas e maior sobrecarga dos médicos que já trabalham em excesso. 

Para o Sinmed, a falta de médicos só pode ser resolvida com a melhoria dos salários (o salário vil afasta dos médicos do Estado) e com a realização de concurso público (que só atrairá os médicos se oferecer um salário decente). Uma medida mais agressiva para pressionar o governo está sendo avaliada pelo Sindicato. 

O presidente do Sinmed, Wellington Galvão, vai aproveitar a reunião de amanhã no TJ para falar dos ambulatórios 24 e alertar para a gravidade da situação das urgências públicas – que incluem HGE, UE do Agreste, SAMU, Santa Mônica e os ambulatórios 24h. Ele também quer provocar o Ministério Público a atuar de forma mais efetiva em relação ao governo, cobrando providências para o caos instalado na saúde. “A culpa de tudo isso que está acontecendo é do governador Téo Vilela. Ele está no segundo mandato e até hoje, no que se refere à saúde pública, ainda não disse a que veio”, concluiu.

Leia outros artigos :

Postar um comentário

0 Comentários
* Por favor, não faça spam aqui. Todos os comentários são revisados ​​pelo administrador.
 Postagens Relacionadas