Palmas vive epidemia de dengue e o Rio de Janeiro é o município que mais preocupa o governo federal

Com 743 casos para cada 100.000 habitantes, Palmas vive epidemia de dengue, diz ministério da Saúde

Apesar da queda do número de casos de dengue e de mortes decorrentes da doença este ano 2012, 91 municípios ainda seguem com risco deenfrentar surto da doença até o fim do verão. Outros 265
municípios estão em estado de alerta.

Palmas, capital do Tocantins, é uma das cidades onde a quantidade de casos já indica surto da doença, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira, 13 fevereiro/2012, pelo Ministério da Saúde.

A Capital do Tocantins tem a maior taxa de incidência da doença, com 743,7 casos por grupo de 100.000 habitantes. “A taxa superior a 300 casos por 100.000 habitantes é encarada como situação epidêmica”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 

O Tocantins é, também, o estado com a maior incidência, 249,4 casos para cada 100.000 pessoas. A taxa nacional é 21,2 por 100.000.




Dengue: Rio de Janeiro é o município que mais preocupa governo federal

O Rio de Janeiro é o município que mais preocupa o governo federal. A capital fluminense apresenta risco de enfrentar uma das piores epidemias de dengue da história, segundo previsão do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A alta infestação do mosquito, a circulação do vírus tipo 4 e o grande número de casos registrados na cidade são os motivos que sinalizam para uma grande epidemia de dengue no Rio, conforme Padilha.

No final de janeiro 2012, a secretaria de saúde do Rio notificou os primeiros casos de dengue 4 na cidade em 2012.

Das cidades com mais de 100.000 habitantes, o Rio de Janeiro lidera a lista de casos da doença. No balanço nacional divulgado em (13) fevereiro/2012 , a cidade teve 2.851 registros de 1º de janeiro a 11 de fevereiro 2012. No mesmo período em 2011, foram 2.322 notificações. A incidência subiu de 37,5 por 100.000 habitantes, no ano passado 2011, para 46,1 para cada 100.000 pessoas, em 2012. A taxa nacional atual é 21,2 casos por 100.000.

“Esses 3 fatores chamam a atenção do Ministério da Saúde para o Rio de Janeiro enfrentar uma das maiores epidemias”, alertou Padilha.

Postar um comentário

0 Comentários
* Por favor, não faça spam aqui. Todos os comentários são revisados ​​pelo administrador.