Numa mudança de estatuto motivada pelo socorro ao PanAmericano, o Fundo Garantidor de Créditos não terá mais em seu conselho presidentes de bancos privados. São essas instituições que abastecem o FGC de recursos para impedir crises sistêmicas. O PanAmericano teve rombo contábil, após descobrir indícios de desvio de dinheiro, uso de caixa dois e conexões entre ex-executivos e políticos ligados ao governo. Em novembro de 2010, uma fraude contábil levou o FGC a fazer um aporte bilionário no Banco PanAmericano, do Grupo SS, tendo como garantia as empresas de Silvio Santos, entre elas, o SBT. A crise foi resolvida em uma manobra empresarial de Silvio Santos, e o banco foi vendido. O FGC foi criado em 1995 e conta com recursos do próprio sistema bancário. (Folha)