Em Alagoas a greve no PSF continua


Enquanto o Sinmed negocia com algumas prefeituras acordos para que os médicos do PSF voltem a trabalhar, em muitos municípios a paralisação prossegue sem perspectiva de acabar e com o risco de pedido de demissão coletiva dos profissionais. Muitos médicos denunciam que estão sendo pressionados, sob ameaça de corte do ponto e desconto dos dias parados. Mas as prefeituras não podem cumprir esse tipo de ameaça, porque a greve da categoria é legal. A única saída é a negociação salarial. Os municípios que não negociarem salários compatíveis com as 40 horas de trabalho exigidas ficarão sem médicos no PSF. 

Para cumprir as 40 horas, exigidas por determinação do Ministério Público Federal, os médicos terão que deixar outros empregos que servem para complementar a renda, já que os salários que as prefeituras pagam é muito baixo. Por isso, as prefeituras que não reajustarem os salários perderão os médicos, que substituirão o trabalho no PSF por outras atividades como plantões e consultório particular. 

O Sinmed já conseguiu fechar acordo com algumas prefeituras, como a de Pilar, onde os médicos do PSF já encerraram a greve. A diretoria tem viajado a vários municípios para negociações individualizadas. Na semana passada, o Sinmed esteve em Arapiraca, Craíbas, Flexeiras, Capela e Anadia. Outras viagens estão agendadas para a semana que inicia. 

Há expectativa de se fechar brevemente acordos com os municípios de Penedo, Arapiraca, São Miguel dos Campos e Palmeira dos Índios, que estão entre os mais riscos do Estado. De acordo com a direção do Sinmed, as negociações fechadas até agora correspondem às expectaticvas salariais dos médicos. As negociações em curso também tomaram como base a revindicação apresentada pelo sindicato.

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