Perguntas que não calam (a Alagoas ! )


Perguntas que não calam



Algumas perguntas entalaram na garganta e não querem calar!

São insistentes, frutos do raciocínio, da capacidade de analisar:

1. Por que o ministério público camaragibano eximiu dois policiais civis de um crime denunciado por mim, previsto no ECA, quando eles conduziram meu filho de apenas 12 anos em camburão, sem avisar aos adultos responsáveis, beneficiando com isso, os acusados, que tiveram como pena simples tarefa de pagar um salário mínimo a uma instituição de caridade, mesmo participando de um ritual de tortura imposto a uma criança?



2. Por que na infeliz entrevista concedida à imprensa alagoana por um representante da polícia civil camaragibana, na qual fui acusada de tráfico e meu filho falecido acusado de vagabundagem e outras barbaridades, sua fala era condescendente com o assassino ressaltando que o mesmo havia perdido a mãe há pouco tempo?



3. Por que os guardas municipais acusados de torturar meu filho, mesmo sendo julgado e condenados, permanecem nos cargos normalmente em Matriz de Camaragibe, sendo um deles Secretário de Segurança do município?



4. Por que o ministério público camaragibano não se pronuncia quanto ao fato de um secretário de segurança que ele mesmo acusa como culpado por tortura, ainda exerça impunemente uma função desse porte ?



5. Por que a justiça camaragibana revogou o pedido de prisão do assassino de Alexystaine Laurindo por excesso de prazo deste em recolhimento, apesar da periculosidade que o indivíduo carrega, dado os vários crimes que já cometeu?



6. Como uma família de baixa renda como a do assassino pode pagar advogado ?



7. Será que Matriz de Camaragibe não está satisfeita com todos os males que já causou a Alexystaine e sua família, ou alguém está interessado em ajudar o assassino?



8. Por que haveria de ajudá-lo?

Se alguém tiver alguma resposta para essa perguntas...

Até agora prevalece a indignação dessa mãe que não esquece a injustiça e o crime cometido contra seu filho, e como brasileira pagadora de impostos sente a legitimidade em questionar o aparato instítucional alagoano e o próprio estado, relembrando aos seus membros bem pagos com dinheiro público que suas funções é operar em benefício da coletividade.


Escrito por Ana Cláudia Laurindo em 16 de junho de 2011

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