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Informe Técnico Influenza H1N1 – fase pós-pandêmica 17/06/2011



Situação Epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1) 2009 e Vigilância Sentinela da Influenza, Estado de São Paulo Brasil
Atualização: 17/6/2011





Panorama global

De maneira geral, a atividade do vírus influenza continua baixa em nível global.

Nos países da zona temperada do hemisfério norte, a exemplo dos EUA e Canadá, a sazonalidade da influenza terminou e a transmissão viral é muito baixa, sem nenhum registro de transmissão ativa.

Nos países da zona tropical, a atividade viral da influenza é muito pequena, porém foram notificadas algumas transmissões localizadas. Na República Dominicana, há evidência de identificação do vírus influenza A (H1N1) 2009. Na Jamaica, há predomínio do vírus influenza B seguido do vírus influenza A (H1N1) 2009, porém em ambos os países os números são baixos e encontra-se em declínio.

Nas áreas tropicais da América do Sul, houve um incremento nos registros de doenças respiratórias relacionadas ao vírus respiratório sincicial.

Na África subsaariana, os níveis de transmissão estão muito baixos. Em Madagascar, há relato de identificação de vírus influenza B, influenza A (H3N2) e influenza A (H1N1) 2009, contudo em escala menor.

 Somente detecções esporádicas do vírus influenza foram notificadas nos países da região tropical da Ásia.

Nos países da zona temperada do hemisfério sul, a atividade do vírus influenza permanece baixa. Entretanto, na África do Sul, houve aumento na identificação dos vírus influenza entre as semanas epidemiológicas (SE) 17 e 22 (final de abril e começo de junho de 2011), coincidindo com a sazonalidade da região, identificando-se principalmente influenza A (H1N1) 2009 e, em menor número, influenza A (H3N2).

Na Austrália, Nova Zelândia e regiões do Pacífico Sul, a sazonalidade ainda não teve início. Há relato de detecções esporádicas dos vírus influenza, porém a taxa de detecção permanece abaixo da linha basal da região.

No que se refere à influenza aviária A (H5N1), contabilizou-se 556 casos e 325 óbitos (letalidade 58%), de 2003 a 3/6/2011. Em 2011, houve evidência de atividade viral registrada em Bangladesh, Camboja, Egito e Indonésia.

Brasil

Entre as semanas epidemiológicas (SE) 03/10 a SE 52/10, foram notificados 9.473 casos de SRAG hospitalizados (SRAGH) correspondentes às cinco regiões brasileiras. Destes, 801 casos e 104 óbitos foram confirmados para influenza pandêmica A (H1N1) 2009.

Em 2011, entre as SE 01 e 14, foram notificados 310 casos suspeitos de SRAG (hospitalizados), sem nenhuma confirmação para influenza pandêmica H1N1, segundo o Grupo Técnico de Influenza da Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde (GT-Influenza/SVS/MS).

No presente ano, de acordo com os dados disponíveis no Sistema de Notificação da Vigilância Sentinela de Influenza Nacional (Sivep- Gripe/SVS/|MS), dentre as 3.128 amostras clínicas coletadas até a SE 22/2011, foram identificados 703 (22%) vírus respiratórios. Destes, 371 (54%) resultaram positivos para o Vírus Respiratório Sincicial (VRS); 172 (24%) para o vírus Influenza A; 65 (9%) Influenza B; 51 (7%) Adenovírus e 44 (6%) Parainfluenza 1+2+3 

Ao lado disso, observou-se a média de aproximadamente 14% na proporção de atendimento de síndrome gripal em relação ao atendimento por clínica médica e pediatria, nas unidades sentinela da influenza no Brasil.



Fonte:.cve.saude.sp.gov.br

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