Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro.
(...)
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,
depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.
(Congresso internacional do medo,
Carlos Drummond de Andrade)
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Silvana Martins BaymaProfessora e Coordenadora de Português da U.E. Humaitá II Aqui
Ótimo texto e parabéns pelo blog
ResponderExcluirObrigado pelas palavras e pela honra de sua visita ao Blog.Um Feliz 2011 ao escritório de Advogados & Colaboradores Colleto
ResponderExcluirMário Augusto