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Situação no HGE se agrava e médicos pedem socorro


Pacientes ficam internados em área de atendimento - Foto de arquivo
A omissão do governo e da Secretaria da Saúde diante das deficiências existentes na maior emergência pública do Estado está deixando os médicos indignados. Embora as reclamações e denúncias de falta de médicos, demora no atendimento, equipamentos quebrados, falta de material e tantas outras queixas se avolumem, nada é feito para minimizar a precariedade do atendimento no hospital.

Os médicos se dizem angustiados, impotentes, chegando facilmente ao desespero, quando se veem sobrecarrregados de trabalho e sem a mínima condição ética de prestar socorro às pessoas que procuram o hospital.

O presidente do Sindicato dos Médicos, Wellington Galvão, ouve as reclamações dos médicos, mas admite que não tem mais o quer fazer. "Já fizemos inúmeros relatórios, fomos várias vezes à imprensa, procuramos o Ministério Público Estadual, Procuradoria do Trabalho, Defensoria Pública, e de nada adiantou. Não consigo imaginar nada mais que possamos fazer", afirmou.

Esta semana, Wellington recebeu denúncias dos médicos sobre a grande quantidade de pacientes internados na área vermelha do hospital. O local vem funcionando há mais de um ano como uma UTI improvisada, onde são deixados os pacientes gravíssimos, com risco de vida, mas que não podem ficar na UTI por falta de leitos. De acordo com os médicos, o número de doentes internados na área vermelha chegou a 42 nos últimos dias.

"Isso é um absurdo, porque os doentes ficam lá e não são monitorados. Ao mesmo tempo, os médicos e outros profissionais ficam no mesmo local trabalhando, atendendo outros doentes graves que chegam a todo momento. A irresponsabilidade dos gestores está causando mortes diariamente nas unidades de saúde do Estado, além de comprometer a saúde dos médicos, que trabalham angustiados e sobrecarregados", disse o presidente do Sinmed.

Wellington Galvão comentou que vai conversar com a diretoria do Sindicato sobre a validade de elaborar um novo relatório com mais denúncias, para ser divulgado na imprensa e encaminhado para outras instituições, além das que receberam o relatório anterior.




Fonte

Ascom Sinmed

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