SAÚDE SUPLEMENTAR E AUDIÊNCIA NA AMA

NOVA LUTA NA SAÚDE SUPLEMENTAR

Os médicos credenciados dos planos e seguros de saúde estão mobilizados para conquistar a remuneração justa pelas consultas e todos os demais procedimentos que realizam. Não aceitam mais trabalhar pelas tabelas impostas pelas empresas, que visando sempre aumentar seus lucros sacrificam os usuários e pagam mal aos credenciados. A mobilização da categoria está intensa, e cada vez mais um número maior de médicos procura o Sindicato cobrando solução.

Na próxima quarta-feira (23), o Sinmed vai reunir médicos que atendem por vários planos e definir uma data para realização de uma assembleia geral, em que a categoria deve se posicionar com relação à forma de enfrentamento das empresas. Inicialmente, com base no resultado da assembleia, o Sinmed deverá procurar as empresas de saúde suplementar para negociar o pleito dos médicos para reajuste dos honorários.

Dependendo do resultado dessa negociação, os médicos decidirão que rumos darão à luta. A julgar pelas manifestações que têm chegado ao Sinmed existe, por parte da categoria, uma disposição de deixar de trabalhar para os planos e seguros de saúde, se os honorários não forem reajustados, assumindo valores que remunerem dignamente o trabalho médico. E essa será a primeira informação que o Sinmed levará aos representantes das empresas.


AUDIÊNCIA NA AMA

O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Luciano Barbosa, recebeu a diretoria do Sinmed na última segunda-feira para ouvir as reivindicações dos médicos do PSF. O Sinmed entregou um documento com as conclusões do encontro realizado no dia 27 de maio.

Luciano Barbosa disse que os municípios não têm condições de atender às reivindicações salariais por causa do baixo valor do repasse do governo federal. Segundo ele, desde que o PSF foi criado, há 16 anos, o Ministério da Saúde só reajustou o valor do repasse em 14%. Os municípios não teriam condições de bancar o programa com recursos próprios.

Para Barbosa, a única esperança é a aprovação da PEC 29, que poderá assegurar mais recursos para a saúde. Ele acha que se isso não acontecer, a tendência é que o PSF acabe.

Mesmo diante dessas alegações, o Sinmed pediu para a AMA criar uma comissão de prefeitos médicos para estudar o assunto e buscar uma solução no sentido de melhorar os salários da categoria, pois mesmo que o programa não acabe, com os salários atuais, há o risco de as equipes ficarem sem médicos. 

Fonte:Sinmed

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