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VÍRUS INFLUENZA E O ORGANISMO HUMANO(Influenza virus and the human organism)

Relação do vírus influenza com a célula humana.
Modificado de Lawer W. G. et al, 1999.
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"O vírus da influenza pode ser identificado com maior freqüência com relação aos demais vírus respiratórios diante de surtos de gripe, porém nem sempre há uma diferença clara entre gripe e resfriado.

No Brasil, como em outros países, populações de diversas faixas etárias são susceptíveis à contaminação pelo vírus influenza, devido à grande variedade de cepas influenciada pela alta capacidade de recombinação gênica.

Todos os subtipos do vírus podem sofrer mudanças antigênicas, contudo, o vírus do tipo A é o que apresenta mutações e rearranjos com maior freqüência. O subtipo A penetra no organismo através das mucosas do trato respiratório ou dos olhos e dissemina-se pela corrente sanguínea alcançando as células. Suas enzimas hemaglutinina e neuroaminidase reconhecem resíduos de ácidos siálicos nas glicoproteínas presentes na membrana da célula hospedeira e induzem a fusão destas glicoproteínas e incorporação do envelope viral. O RNA do vírus pode, então, ser liberado no interior da célula e, posteriormente, ser internalizado no núcleo celular. Assim, o vírion metaboliza o material celular e se multiplica, atacando outras células e enviando sinais e sintomas da gripe. Acredita-se que a principal medida para a prevenção da infecção por vírus influenza seja a vacinação. Quanto à sua eficácia, os estudos mostram que ao ocorrer coincidência entre as variantes da influenza em circulação na comunidade e aquelas contidas na vacina, a imunização previne a infecção em até 90% dos indivíduos."

Um excelente artigo:Leia mais em PDF

Cristina Paiva de Sousa(Professora Associada I, Doutora do Departamento de Morfologia e Patologia (CCBS-UFSCAR).


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