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Maceió AL - -

Circulação de vírus respiratórios cresce no Paraná, com predominância de Influenza e Rinovírus

 A circulação de vírus respiratórios segue intensa no Paraná ao longo de 2025, conforme aponta o Informe Vírus Respiratórios Nº 19, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA). O boletim reúne dados das semanas epidemiológicas 1 a 45, referentes ao período de 29 de dezembro de 2024 a 8 de novembro de 2025.

Segundo o documento, as unidades sentinelas do estado processaram 6.580 amostras de síndrome gripal, das quais 49,3% tiveram resultado positivo para algum vírus respiratório 


vírus respiratórios e
vírus respiratórios 



13/11/2025
Boletim nº 19

. Entre os vírus identificados, a maior parte corresponde a outras viroses que não Influenza, com predomínio expressivo de Rinovírus (56,3%), seguido por COVID-19 (17,5%) e Vírus Sincicial Respiratório – VSR (14,6%). Já entre os subtipos de Influenza, o H1N1 lidera com 71,2% das detecções 

📈 Aumento de SRAG e impacto dos vírus respiratórios


O boletim também destaca que, até a semana 45, foram notificados 27.533 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre residentes no estado. Dos casos confirmados, 31% foram causados por outros vírus respiratórios, enquanto a Influenza respondeu por 12,9% e a COVID-19 por 4,1% das ocorrências. Quase metade dos registros (43,8%) permanece classificada como SRAG não especificada, por falta de confirmação laboratorial ou resultados inconclusivos 


Em relação aos óbitos, o Paraná registrou 1.729 mortes por SRAG, sendo 24,9% causadas por Influenza, 15,8% por outros vírus respiratórios e 8,9% relacionadas à COVID-19. A maior parte das vítimas tinha mais de 70 anos. Entre os óbitos por COVID-19, a mediana de idade foi de 75 anos 


👥 Idosos, crianças e pessoas com comorbidades concentram maior risco


O informe reforça que 90,7% dos casos e 95,8% dos óbitos por SRAG ocorreram em pessoas com algum fator de risco — especialmente crianças menores de seis anos (50,1% dos casos), idosos (29,1%) e pacientes com doenças cardíacas crônicas (16,8%) 


No grupo específico de SRAG por COVID-19, 90,8% dos casos e 97,4% dos óbitos envolviam pessoas com fatores de risco, e mais da metade das mortes ocorreu em indivíduos com 60 anos ou mais 


💉 Vacinação segue crucial, mas cobertura é baixa para Influenza


O levantamento aponta que somente 29% dos casos e 36,1% dos óbitos associados a vírus respiratórios ocorreram em pessoas que receberam vacina contra Influenza. A pasta reforça que a imunidade da vacina não é duradoura e exige aplicação anual.

Em relação à COVID-19, 63% dos casos e 88,7% dos óbitos haviam recebido ao menos uma dose desde o início da campanha, mas o informe reforça a necessidade de reforços anuais para grupos de risco, e semestrais para idosos e imunossuprimidos 
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🏥 Uso de suporte ventilatório e evolução dos casos


Entre os casos de SRAG por vírus respiratórios, 10,4% necessitaram de ventilação invasiva, índice que chega a 14,3% entre pacientes com Influenza e 12,8% entre pacientes com COVID-19. O tratamento hospitalar variou conforme o agente etiológico, com maior tempo de internação entre os casos que evoluíram para óbito 



🏙️ Maior concentração de casos na Região Metropolitana


Os registros mostram ampla dispersão geográfica dos vírus respiratórios, com 337 dos 399 municípios do Paraná apresentando hospitalizações por SRAG por outros vírus respiratórios, e 90 cidades registrando mortes pela doença. A 2ª Regional de Saúde — Metropolitana — foi a que contabilizou maior número de casos e óbitos 


🟩 1. TEXTO EXPLICATIVO PARA PÚBLICO LEIGO

Vírus respiratórios continuam circulando no Paraná: o que você precisa saber

O novo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde mostra que os vírus respiratórios continuam circulando com força no Paraná em 2025. Isso significa que gripe, resfriados, COVID-19 e outras infecções seguem causando adoecimento, especialmente em crianças pequenas, idosos e pessoas que já têm algum problema de saúde.

Entre as amostras analisadas neste ano, quase metade deu positivo para algum vírus respiratório. O mais comum é o rinovírus — aquele vírus típico do resfriado — mas também aparecem casos de Influenza (gripe), COVID-19 e VSR, que costuma afetar mais os bebês.

A doença pode começar como um simples mal-estar, mas algumas pessoas evoluem para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que exige internação. Já foram mais de 27 mil casos graves registrados neste ano, com maior impacto entre idosos, crianças pequenas e pessoas com doenças cardíacas, pulmonares ou imunidade baixa.

A boa notícia é que muitas dessas infecções podem ser prevenidas. A vacina da gripe precisa ser tomada todos os anos, e a vacina contra COVID-19 deve ser atualizada conforme orientação dos postos de saúde. Além disso, medidas simples ajudam muito: lavar as mãos, evitar aglomerações quando estiver doente e usar máscara em ambientes de risco.

Se você ou alguém da família apresentar febre alta, falta de ar, cansaço extremo ou manchas pelo corpo, procure atendimento médico imediatamente.

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