Cortes em equipes enxutas na saúde pública de Alagoas: a farsa do “avanço”

Enquanto o governo tenta vender a ideia de que tudo vai bem na rede pública, a realidade é um festival de descaso. O exemplo da UE do Agreste é só a ponta do iceberg: tomógrafo quebrado há vários meses, pacientes jogados de um lado para o outro, e a revolta só cresce. Isso não é exceção—é padrão em todo o estado.

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O que realmente avança em Alagoas? Atraso salarial crônico para profissionais terceirizados, tanto nas UPAs quanto nos hospitais e centros de especialidades. E, para piorar, as equipes de assistência já estão no osso—mas a única “novidade” é a ameaça de mais cortes. Quer enxugar o quê? Se alguém acha que vai encontrar excesso de pessoal na linha de frente da saúde, está delirando. O inchaço está em gabinetes e setores burocráticos, que nunca entram na mira dos cortes.

Transformar serviços essenciais em vilões é a jogada mais suja do gestor preguiçoso. Cortar na saúde, onde já falta tudo, é admitir que a prioridade nunca foi o povo—é só maquiagem para enganar eleitor e proteger os verdadeiros cabides de emprego do estado.

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