José Miguel Castro confirma aportes da Odebrecht e OAS a Susana Villarán

 Susana Villarán: Morre degolado uma testemunha chave no julgamento contra uma ex-prefeita de Lima.

José Miguel Castro, ex-gerente de Lima, revelou detalhes sobre os aportes de Odebrecht e OAS a Susana Villarán. Conheça os desdobramentos.

José Miguel Castro, ex-gerente municipal de Lima e mão direita de Susana Villarán, confirmou em seu testemunho à Promotoria que Odebrecht e OAS realizaram aportes milionários às campanhas de Villarán, especificamente para a campanha do "Não à revogação" em 2013 e sua tentativa de reeleição em 2014. Este testemunho ocorreu em um contexto de investigação por supostos atos de corrupção e lavagem de ativos relacionados à sua gestão entre 2011 e 2014.

José Miguel Castro expôs a corrupção nas campanhas de Susana Villarán, impactando a política peruana

Durante sua declaração, Castro revelou que Odebrecht entregou aproximadamente $3 milhões para financiar a campanha contra a revogação, dos quais $1 milhão foi entregue diretamente a ele em Lima. Além disso, foi mencionado que a OAS se comprometeu a aportar $4 milhões adicionais para a campanha de reeleição de Villarán. Castro também admitiu que ele e Villarán decidiram aceitar esses fundos, embora posteriormente tenha reconhecido que foi um erro do qual se arrepende.

A situação de Castro se complicou após sua detenção em 2019, quando foi acusado de lavagem de ativos e associação ilícita. Apesar de sua intenção de se tornar um colaborador eficaz, seu processo não se concretizou antes de sua morte, ocorrida em circunstâncias misteriosas em 30 de junho de 2025, justo antes do início do julgamento oral contra Villarán e outros implicados. Seu falecimento gerou especulações sobre um possível suicídio ou assassinato, e deixou um vazio significativo na investigação que se segue contra a ex-prefeita.

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Com Agências

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