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Maceió AL - -

Abicom garante manutenção da importação de diesel russo apesar de sanções internacionais

Importação de combustíveis russos permanece estratégica para o Brasil, afirma associação

Brasil manterá importação de combustível russo mesmo com possível tarifa, afirma Abicom

A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) declarou que o Brasil continuará importando combustíveis da Rússia, mesmo diante da possibilidade de tarifas impostas pelos Estados Unidos e pela Otan. Essa decisão vem em meio a crescentes pressões internacionais e ameaças de sanções secundárias de até 100% sobre países que continuarem a comprar petróleo e derivados russos.


Petróleo
Petróleo 


Contexto das Tarifas


Recentemente, o secretário-geral da Otan e líderes dos EUA discutiram impor tarifas severas (até 100% ou mais) a países, incluindo Brasil, Índia e China, que importam combustíveis da Rússia.

O governo brasileiro importou US$ 5,4 bilhões em diesel russo em 2024 — um volume recorde, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Entre 20% e 30% do diesel consumido no Brasil e de 5% a 10% da gasolina vêm de importações, uma parte significativa de origem russa após o conflito Rússia-Ucrânia limitar suas vendas à Europa.

Posição da Abicom


Abicom confirmou que, mesmo sob novas tarifas norte-americanas ou da Otan, o Brasil continuará a importar combustíveis russos.

Segundo a entidade, as operações seguem normalmente e, até o momento, não há reflexos significativos dessas sanções no abastecimento nacional.

Um dos motivos são os descontos praticados pela Rússia, tornando seus combustíveis mais atrativos no mercado internacional, especialmente após restrições dos países ocidentais.

Apesar do cenário, a Abicom alerta que a substituição do diesel russo pelo americano poderia elevar o preço do combustível no Brasil em R$ 0,06 a R$ 0,07 por litro, caso as sanções avancem e provoquem uma migração de fornecedores.

Perspectivas e Desafios


O mercado brasileiro de combustíveis permanece atento ao desenrolar das ações dos EUA e da Otan, mas a Abicom reforça que o país está bem abastecido e preparado para oscilações globais.


O interesse do Brasil na importação russa decorre principalmente da necessidade de suprir a demanda interna e das oportunidades de preço oferecidas pelo mercado russo, mesmo sob cenários de sanções.

Em resumo, mesmo com pressões e ameaças de sanções por parte dos EUA e da Otan, a Abicom afirma que o Brasil não pretende interromper a importação de combustíveis russos, ressaltando a importância dessas operações para o abastecimento nacional e para a competitividade de preços


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🖥️ FONTES:
Com Agências




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