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Maceió AL - -

Diretor da Abin indicado por Lula é indiciado por obstrução de investigações e perseguição a colegas

 Luiz Fernando Corrêa: Diretor da Abin acusado de interferir em apurações e assediar servidores

O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2023, está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) por suposta obstrução das investigações sobre o esquema de espionagem ilegal conhecido como “Abin paralela”. Segundo a PF, a atual gestão da Abin teria agido para prejudicar a apuração dos fatos, incluindo a destruição de provas e a interferência em depoimentos.


 Em março de 2023, o então diretor-adjunto da Abin, Alessandro Moretti, teria afirmado em reunião com investigados que a investigação tinha “fundo político” e que “iria passar”. Além disso, a PF encontrou evidências de que a Abin negou informações solicitadas, formatou notebooks e paralisou demissões relacionadas ao caso. Essas ações teriam causado prejuízo à investigação e à própria instituição.



abin  Luiz Fernando Corrêa
 Luiz Fernando Corrêa


O esquema de espionagem envolvia o uso do software First Mile para monitorar ilegalmente autoridades do Judiciário, Legislativo, jornalistas e servidores da Receita Federal durante o governo Bolsonaro. A investigação identificou mais de 30 envolvidos, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu filho Carlos Bolsonaro e o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem. A PF concluiu que Bolsonaro foi o principal beneficiário do esquema, embora ainda não tenha sido formalmente acusado .

A Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF) também destacaram a obstrução das investigações pela atual gestão da Abin. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, autorizou operações de busca e apreensão e determinou a prisão de alguns envolvidos. A PGR afirmou que a atuação da Abin prejudicou a apuração e que a investigação deve ser conduzida de forma independente .

O caso levanta questões sobre a continuidade de práticas ilegais no setor de inteligência e a necessidade de reformas na Abin para garantir sua autonomia e imparcialidade.
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🖥️ FONTES:
Com Agências

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