CMV reativa em proporção significativa de pacientes com COVID‑19

 Impacto da Reativação do Citomegalovírus na Evolução Clínica de Pacientes com COVID‑19 em UTI

A reativação do citomegalovírus (CMV) tem sido cada vez mais reconhecida em pacientes com COVID‑19 grave, especialmente aqueles que necessitam de internação em UTI. Estudos relatam taxas de prevalência variadas, com alguns indicando que até 30% dos pacientes críticos com COVID‑19 apresentam reativação do CMV.

Principais achados:

Taxas de incidência:

Um estudo com 431 pacientes de UTI com COVID‑19 encontrou reativação de CMV no sangue em 20,4%. Outro estudo relatou viremia por CMV em 11,4% dos hospitalizados com COVID‑19, com prevalência mais alta (29,7%) entre aqueles em UTI.

Reativação de CMV em Pacientes Criticamente Enfermos com COVID‑19

Pneumonia por Citomegalovírus em Pacientes com COVID‑19 em UTI

Fatores de risco:

Fatores associados ao aumento do risco de reativação do CMV incluem escores de gravidade elevados na admissão em UTI, ventilação mecânica invasiva, infecções bacterianas secundárias e uso de corticosteroides em dose alta.

Implicações clínicas:

A reativação do CMV em pacientes com COVID‑19 foi associada a permanência prolongada na UTI, maior duração da ventilação mecânica e aumento das taxas de mortalidade. No entanto, embora essas associações existam, a relação de causalidade ainda não foi definitivamente estabelecida.

Recomendações clínicas:

Considerando esses achados, recomenda‑se que profissionais de saúde monitorem a reativação do CMV em pacientes críticos com COVID‑19, especialmente aqueles com os fatores de risco mencionados. A detecção precoce e o tratamento antiviral adequado podem ser benéficos, mas são necessários mais estudos para estabelecer diretrizes padronizadas de manejo.

 

PALAVRAS-CHAVE:

COVID‑19, citomegalovírus, CMV, reativação viral, UTI, ventilação mecânica, infecção secundária, imunossupressão, corticoides, sepse, viremia por CMV, mortalidade, prognóstico, inflamação, rastreamento laboratorial

📙 GLOSSÁRIO:

🖥️ FONTES:

Com Agências

https://doi.org/ 10.21203/rs.3.rs-6654935/v1

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