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Gripe e VSR: as complexidades dos vírus respiratórios em Portugal

Desafios da Temporada Gripal 2023/2024: Uma Análise Profunda pelos Especialistas



O inverno chegou e com ele ressurge a preocupação dos especialistas em saúde pública. O padrão anual da gripe, que havia sido alterado devido às medidas rigorosas adotadas durante a pandemia de Covid-19, parece estar retornando ao seu curso habitual neste ano de 2023. No entanto, a imprevisibilidade dos vírus exige uma abordagem cuidadosa. Os especialistas advertem que, mesmo com vigilância constante, os comportamentos dos vírus são notoriamente voláteis.

A temporada gripal de 2023/2024 começou oficialmente em outubro e já há indícios de que está se assemelhando às épocas pré-pandêmicas. A virologista Raquel Guiomar, responsável pelo Laboratório Nacional de Referência para o vírus da Gripe e Outros Vírus Respiratórios, observa que o pico usual de casos ocorre em janeiro. Contudo, este ano, a circulação do vírus da gripe começou mais cedo, em novembro, indicando uma mudança nos padrões típicos.

Durante a temporada anterior (2022/2023), a atividade gripal foi de baixa intensidade, principalmente afetando crianças entre 5 e 14 anos, seguidas por jovens e adultos entre 15 e 29 anos. A peculiaridade desta tendência está relacionada à interação social das crianças, que propicia uma fácil transmissão do vírus. No entanto, é crucial notar que, embora as crianças sejam afetadas em maior número, a vacinação só é recomendada para aquelas em situação de risco.

Em relação aos vírus identificados, o Influenza A, subtipo AH1N1, tem sido o mais frequente até agora. Este vírus, surgido durante a pandemia de 2009, está completamente adaptado à população humana. Raquel Guiomar enfatiza que a vigilância é essencial para monitorar a circulação desses vírus, especialmente do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que impacta gravemente as crianças pequenas e os bebês prematuros. Medidas terapêuticas estão sendo implementadas para proteger esses grupos vulneráveis.

Filipe Froes, pneumologista e diretor do Serviço de Cuidados Intensivos do Hospital Pulido Valente, sublinha a importância da vacinação como a medida mais eficaz para prevenir a gripe e suas complicações. Ele destaca a necessidade de monitorizar o VSR, um vírus muitas vezes subestimado, mas que requer atenção especial devido às suas consequências severas em crianças pequenas.

Em última análise, diante da imprevisibilidade das doenças respiratórias, a prevenção continua sendo nossa melhor defesa. A vacinação, aliada a comportamentos que reduzem a transmissão, é nossa arma mais poderosa na proteção da saúde pública. A vigilância constante e a prontidão para adaptar estratégias são cruciais para enfrentar os desafios que os vírus imprevisíveis podem apresentar.
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