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PCC leva tráfico de cocaína por mar, para a África Ocidental

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O porto de Santos, no Brasil, é um conhecido centro de tráfico de drogas, principalmente pela atuação da maior facção criminosa do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC). O PCC está expandindo o envio de cocaína em rotas marítimas pela África Ocidental, revela um relatório recente.

De Santos a Serra Leoa: as novas rotas africanas da cocaína brasileira


Brasil-África Ocidental: a rota de US$ 40 bilhões da cocaína

O Brasil é um ponto de trânsito no mercado da cocaína, importando a droga de países produtores como Bolívia, Colômbia e Peru. O porto de Santos se tornou uma porta de saída privilegiada devido à proximidade com São Paulo, base do PCC, e com a presença da facção no porto.

De acordo com o relatório, as apreensões na rota Brasil-África Ocidental cresceram de 435 kg em 2014 para 27 toneladas em 2019. A maior parte é escondida em contêineres com carga lícita, especialmente açúcar, mas também em sistemas de refrigeração e cascos de navios.

Outra estratégia é o "içamento", quando embarcações menores se aproximam dos navios no mar para transferir a droga. Também há o transporte por “mulas” em navios de passageiros. A posição do porto é moldada pela logística consolidada e redes criminosas bem integradas do PCC.

A maioria da cocaína vai para a África Ocidental em rotas marítimas, inicialmente em grandes embarcações com capacidade para 20 mil contêineres, com a travessia em 10 dias. Parte é transportada em barcos menores, como veleiros, não sujeitos aos mesmos controles.

Enquanto em 2018 apenas Senegal estava entre os 10 principais destinos da cocaína do Brasil, Nigéria, Gana e Serra Leoa agora são importantes rotas de transbordo. Mais de 60% dos embarques do Brasil tiveram como destino ou trânsito países da África Ocidental antes da Europa. Em 2021, ao menos 24 toneladas foram apreendidas em portos africanos.

O aumento do tráfico para a África Ocidental reflete uma mudança das redes criminosas brasileiras, que buscam novas rotas diante do controle maior em portos europeus. O continente africano tem menor capacidade de fiscalização e apresenta oportunidades de corrupção e impunidade.

Uma vez na África Ocidental, o narcotráfico se aproveita das vulnerabilidades socioeconômicas e institucionais da região para se infiltrar e corromper governos locais. Isso gera mais instabilidade e crimes em países já frágeis.

O combate ao tráfico Brasil-África requer melhor coordenação internacional entre polícias, alfândegas e agências antidrogas, maior fiscalização portuária e marítima, e políticas de desenvolvimento socioeconômico nos países africanos vulneráveis.

O relatório destaca que Santos se tornou peça-chave do narcotráfico global devido à atuação de grupos como o PCC, com profundo conhecimento da logística portuária e das brechas de fiscalização. O desafio das autoridades é desarticular essas redes criminosas altamente especializadas que operam nos grandes portos brasileiros.


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