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Malta, Espanha e Irlanda registram mais casos de doença sexual da era Vitoriana

Sífilis, doença da era vitoriana, ressurge em destinos turísticos europeus

A sífilis, uma doença sexualmente transmissível que foi muito comum na era vitoriana, está ressurgindo em diversas regiões turísticas populares entre os britânicos, como Malta, Espanha e Irlanda.

Dados do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) mostram que em 2019 houve 35 mil casos confirmados de sífilis em 29 países da União Europeia. Malta liderou com 19,2 casos por 100 mil habitantes, seguida por Irlanda, Reino Unido, Islândia e Espanha.

Ressurgimento de uma perigosa doença da era vitoriana, em vários locais de férias 


Sífilis ,doença da era vitoriana. ameaça novamente após surgir em destinos de férias

A Organização Mundial da Saúde também detectou um aumento global de casos, chegando a 7,1 milhões em 2020. No Reino Unido, os números alcançaram o maior patamar desde 1948.

A sífilis era uma doença devastadora no passado, podendo levar à demência, problemas cardíacos e danos nas articulações. Hoje é facilmente tratável com antibióticos quando diagnosticada precocemente. Porém, o ressurgimento é preocupante.

Existem alguns fatores que podem explicar esse aumento. O uso de aplicativos de namoro, que facilitam encontros anônimos, dificulta o rastreamento de parceiros para tratamento em caso de infecção. As mudanças de normas sexuais também são apontadas como uma possível causa.

Além disso, a resistência aos antibióticos e os cortes em orçamentos da saúde podem estar por trás do retorno da sífilis. Falta de informação e educação sobre a doença também contribuem para mais casos atualmente.

Especialistas acreditam que uma abordagem multifacetada é necessária para controlar a situação. Isso envolve campanhas direcionadas a grupos de risco, testes caseiros, atualização de profissionais de saúde e parcerias com aplicativos de namoro para promover sexo seguro.

O compartilhamento de dados e melhores práticas entre países europeus também é crucial para deter a propagação no continente, já que a doença não respeita fronteiras. Adaptação a mudanças socioculturais e intervenções de saúde pública eficazes são essenciais.

Além da prevenção e detecção precoce, a educação e conscientização devem ser priorizadas. Campanhas abrangentes são necessárias para informar sobre riscos, transmissão e prevenção da sífilis, direcionadas a escolas, postos de saúde e toda a população.

O ressurgimento da sífilis é um desafio médico e social. A doença já foi tida como erradicada, mas os números mostram um retrocesso. Locais turísticos onde há interação entre pessoas de diferentes países estão particulamente vulneráveis à disseminação.

Portanto, é vital que autoridades de saúde, governos e sociedade se unam para conter esse retorno por meio de testagem, rastreamento de contatos, tratamento, prevenção focada e educação. Assim, será possível evitar que a devastadora sífilis da era vitoriana se torne novamente prevalente no século 21.


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