Judiciário deve proteger saúde coletiva, não mercado de drogas

Debate no STF negligencia riscos da cannabis à sociedade

O debate no STF sobre diferenciação de usuários e traficantes de maconha parte de uma premissa equivocada. Ao invés de discutir quantidades, o foco deveria ser a manutenção da proibição, que protege a saúde pública e a integridade social.

A cannabis causa dependência química e danos cerebrais comprovados. Sua liberação, mesmo parcial, banalizaria o consumo, ampliando problemas de saúde, acidentes e violência associados às drogas. Seria ingenuidade achar que o crime organizado abandonaria um mercado bilionário.

Estado deve investir em prevenção, não em liberação de drogas

Em vez de quantidade, STF deveria manter proibição da maconha

Além disso, a maconha é porta de entrada para drogas ainda mais pesadas, segundo especialistas. Seu uso na adolescência aumenta o risco de transtornos mentais e prejudica o desenvolvimento educacional. Os efeitos nefastos à sociedade superam em muito eventuais usos medicinais.

Descriminalizar maconha abriria porta para drogas mais pesadas

Ao invés de afrouxar leis, o Estado deveria investir mais em prevenção e recuperação. Também é preciso separar o debate da cannabis do de outras drogas. A flexibilização agora pode criar precedente perigoso para liberação futura de entorpecentes ainda piores, aprofundando uma crise que já ceifa vidas.

Liberação da cannabis ampliaria problemas de saúde e violência

Em vez de ceder à pressão de grupos pró-legalização, o STF precisa considerar os riscos à saúde coletiva e às políticas voltadas à família e aos jovens. Cabe ao Judiciário proteger os valores éticos e o bem comum, não enfraquecê-los. Descriminalizar as drogas seria erro histórico com graves consequências.

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