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NOTA DE ESCLARECIMENTO : Médico nega agressão a policial civil no HGE/Al

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Adriano Dionísio dos Santos
Dr. Adriano Dionísio dos Santos


O médico  do Hospital Geral do Estado de Alagoas, Dr. Adriano Dionísio , em nota enviada a Diretoria do HGE nega as acusações veiculadas na imprensa, e esclarece ser testemunha e não  réu, em processo na Justiça e no CRM.




NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Diretora Geral do HGE


São Paulo, 16 de agosto de 2019.



Estou em SP no Simpósio de Cirurgia Vascular da USP (dias 16 e 17, desse corrente mês), quando recebo uma mensagem e depois um áudio, relatando que eu tinha agredido verbalmente um Policial Civil com nome de José Mariano Sobrinho, dentro das instalações do Hospital Geral do Estado.

Em seu relato fantasioso e apenas a sua versão dos fatos, o mesmo narrou que eu o agredi verbalmente, 

Aos fatos: 

• Na quarta-feira (14/08/2019), estava de plantão na área azul, (avaliação dos pacientes com pé diabético), sendo abordado por uma pessoa que me perguntou se eu ia ver seu pai- perguntei se ele estava aguardando avaliação naquele setor e o Sr. Policial me falou que não, que seu pai já estava internado na Ala G (área verde). Comuniquei ao mesmo que não iria realizar a visita, já que naquele setor há outro médico em escala para a visita dos pacientes. O Sr. Policial Civil, apesar de me ver atendendo um paciente insistiu novamente perguntando mais uma vez se era eu que iria ver os pacientes internos da Ala G. Novamente respondo que não, e o mesmo  em sua entrevista a rádio, "esqueceu" de citar que antes disso já havia me chamado de IGNORANTE e que eu já tinha solicitado que ele saísse do setor.

• Em narração (áudio logo abaixo), o repórter relata que o Sr. Policial Civil acima citado, tinha 40 testemunhas a seu favor- acredito que o mesmo mais uma vez deve ter cometido um engano, pois nem se contássemos as macas existentes no local daria tal número. Afinal de contas, se fala e reproduz o que se quer quando se tem em mãos meios de comunicação ,instrumentos que deveriam promover e difundir a  veracidade dos fatos ocorridos em uma sociedade,mas infelizmente nem sempre os mesmos são colhidos e  embasados no mister ético , gerando por si só e de forma contumaz fake news. O mais grave neste caso é o vilipêndio da profissão médica,além da imputação  de fatos que não existiram e que denigrem a honra desse profissional,ao injuriar,caluniar e difamar . Credibilidade jornalística, é para poucos que desempenham seu mister alicerçado em seu código profissional.



O Sr. Jose Mariano Sobrinho (acompanhante), não citou, que minutos antes o mesmo já tinha causado um tumulto na Ala B, atrás do médico que estava passando visita em seus pacientes, (5 enfermarias com a média de 7 pacientes por enfermaria). Como sei disso?- passei por lá para saber se tinha algum paciente de alta para poder internar os pacientes que estavam na área azul. O rapaz não citou que o mesmo estava no corredor, falando com a Assistente Social, pois seu pai estava internado na Ala G, e o médico ainda não tinha ido lá. Se o médico da visita ainda estava na Ala B, e se ainda iria passar a visita em todos os pacientes em sua extensa lista,  claro, há de se conjecturar que o Sr. Policial Civil  acreditava que só existia seu genitor entre os 49 pacientes internados. Não satisfeito com o procedimento, foi para a porta,no setor da Área Azul; atrás do outro médico que estava vendo os pacientes que poderiam ser internados mediante vaga, (esse médico era Eu). Porque falo e sei disso? Estava conversando com a enfermeira da Ala B, e ele com sua euforia em brados, queria que o médico que tinha começado a passar a visita, parasse para ir atendê-lo!

• Fato é, que o plantonista da área azul, olha os pacientes que chegaram e estão aguardando vaga para ser internados ou operados. Que pacientes já internados, são vistos pelo médico da visita, e o outro médico é para o Trauma;

• Ao me perguntar se era eu que iria ver o paciente na Ala G, a resposta foi simples e direta: não; O mesmo insiste em perguntar e novamente a resposta é não; se me detratou no exercício de minha profissão e ainda utilizou de impropérios, dentre eles  me chamando de grosso ou algo mais, e achou que não teria nenhuma resposta, errou; pois além de não saber de sua autoridade, não era da minha responsabilidade a realização do procedimento de visita( como já havia explicado  anteriormente) no setor onde o genitor do mesmo encontrava-se interno no HGE. Falei inclusive ao Sr. Policial Civil que me respeita-se como cidadão e funcionário público , o qual na instituição, exerço o cargo de médico.

No outro dia, (15/08/2019), fui comunicado pela funcionária da Ala G, Janaina, que o referido cidadão, mostrou a arma e disse que daria um tiro no doutor. Nesse dia eu estava na visita, e supostamente dei alta ao genitor do Policial Civil. Realizei portanto o exame clínico neste Sr., avaliei exames complementares e constatei que o paciente estava em condições de obter alta médica hospitalar, e assim assinei a mesma.Até esse momento eu nem sabia que o Sr. que acabava de liberar era o genitor do Sr. Policial Civil, o qual anteriormente  havia se submetido a tratamento cirúrgico nesta instituição. 

O repórter relatou que a autoridade policial ao fazer um boletim de ocorrência,disse que eu tinha uma ficha policial, que constava um homicídio culposo no próprio HGE no ano de 2008- confesso que desconheço tal homicídio, mas existe sim, um processo na Justiça Comum e no CRM, que fui chamado como testemunha e não como réu.  Processo esse que já foi julgado improcedente tanto na Justiça ,como no CRM, e que não tinha nada haver comigo, pois os fatos foram imputados a outro profissional, portanto nada com esse signatário !Acredito que tanto a autoridade policial como o repórter deve ter lido apenas o cabeçalho e feito seu julgamento de valor.-  fica claro que é mais fácil falar sobre algo que não procede ,  talvez com intuito de criar um aspecto sensacionalista, do que falar a verdade. 

 Falou ainda que eu era conhecido por problemas com funcionários dentro da Instituição, outra inverdade, pois diversos funcionários sempre levam seus entes queridos para serem avaliados em meu dia de plantão; garanto que consigo muito mais de 100 e não as 40 testemunhas fictícias, descritas na reportagem. 




Por todas essas falácias, deixo claro que estou a disposição e que não tenho nada a declarar sobre essa notícia tendenciosa. Que o referido paciente foi operado e estava em outro setor, que não era de minha responsabilidade, que dei alta ao paciente no outro dia, pois no outro dia sim, estava na minha lista de visita, independente do paciente ser parente de qualquer nível com qualquer tipo autoridade. O que não fica bem é uma autoridade policial causar confusão não só em um setor ,mas em vários setores dentro de uma unidade hospitalar. 

Questiono inclusive o que fazia um acompanhante andando dentro de um hospital, indo a vários setores, inclusive exibindo sua arma a funcionários do hospital. Será que esse é o comportamento racional e legal de uma pessoa que está indignada e foi agredida? Ou errado é o doutor que estava vendo os pacientes que ainda esperavam internamento? Fica a reflexão!

Será correto, inventar inclusive um homicídio doloso, contra um profissional de saúde sem esse fato nunca ter existido? É papel de um profissional da imprensa falar sem ouvir o outro lado da história? 
Além de publicar notícias inverídicas por meio do áudio da reportagem, o repórter termina sua falácia oferecendo peixes para vender...

Para finalizar ,relembro a narratória  do Sr. Policial Civil, quando diz possuir as filmagens, 40 testemunhas...., e sugiro no entanto ,que em seu relato não olvidasse de alguns detalhes extremamente importantes, os quais seriam em tela ,o  de falar o que realmente ocorreu. Simples, fácil e rápido.


Veremos a inversão da prova.

Atenciosamente

Adriano Dionísio dos Santos

CRM 4553


                                               TEXTO ATUALIZADO EM 23 DE AGOSTO DE 2019
CREMAL
CREMAL

                                                                                  

                                     

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DE ALAGOAS

CERTIDÃO ÉTICA PROFISSIONAL



CERTIFICO que até a presente data não há nada nesta Corregedoria que desabone a conduta ética-profissional do(a) Dr(a). ADRIANO DIONISIO DOS SANTOS CRM/AL - 4553. Esta certidão é válida por 90 (noventa dias) contados da data de expedição.

                                                          Pelo qual certifico e dou fé.

                                                        Maceió, 20 de agosto de 2019.



Rua Sargento Aldo Almeida, 90 - Pinheiro - telefone: (82) 3036-3800

CEP 57.055-510 - Maceió-AL - www.cremal.org.br


Obs: texto por reconhecimento de OCR, do original :

CERTIDÃO ÉTICA PROFISSIONAL
CERTIDÃO ÉTICA PROFISSIONAL DR. ADRIANO DIONÍSIO

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COMENTÁRIOS DA POSTAGEM EM ÁUDIO
Gilvan Marinho disse:




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5 Comentários
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  1. Ontem me deparei com uma situaçã, que a princípio, quando vi, fiquei tensa, ao ler a reportagem, fui averiguar os fatos, e escalaria como impressa marrom! Que através de reportagens sensacionalista e divulgações exageradas, tentam se promover. Enfim, infelizmente vcs não obtiveram sucesso, queria expor aqui minha opinião e gratidão a esse médico, onde costumo dizer que não exerce uma profissão, e sim, uma missão, um médico de uma competência louvável, solidário, e acredito eu, que mesmo com uma estrutura gigante, perfeitamente equipada, com aparelhagem ultra moderna , não tivesse profissionais de sua competência e amor pelo que faz, de nada valeria. Digo isso com conhecimento de causa, pois hj estou viva e pude ter meu filho nos braços novamente, agradeço primeiramente a Deus e segudo a esse médico que tem minha eterna gratidão ADRIANO Dionísio. O que vejo cada dia mais, são pessoas dispreparadas, uma classe, que tínhamos que ve-lo como um profissional que deveria nos resguardar, ser nossa segurança, mostra que é uma pessoa totalmente despreparada, onde chamo, abuso de poder. Então! Aqui deixo minha solidariedade a esse médico brilhante e peço a Deus, que a cada amanhecer, continue agindo em sua vida, lhe trazendo muita paciência , serenidade, para cuidar do próximo, que isso nunca se perca em meio essas tribulações, obstáculos e desafios que enfrentamos. Obrigada por ser essa excelência no que faz. Phabyanny Caludia

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  2. Caro amigo e colega Adriano, nós que trabalhamos no HGE sabemos das dificuldades diárias a que passamos ali, sujeitos a violências e difamações como esta a que você passou. Sei de sua conduta e dedicação no seu trabalho como médico competente sem olhar a quem! Não serão 100 a lhe defender, acrescente mais esse colega de trabalho nesta lista.
    Adelson Cardiologista

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  3. Dr. Adriano o sr é um um homem de Deus. obrigado pelo atendimento a minha mãe
    Paulo Júnior

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  4. Lamentável ver um profissional excelente como Dr. Adriano ser exposto dessa forma, e mais lamentável ainda é por quem o fez... Sendo dever de um agente da Segurança nos proteger, usa do abuso de autoridade para intimidar servidores da saúde em um ambiente onde já há tantos debilitados, e como se não bastasse vem a mídia sensacionalista inflamar ainda mais.
    Doutor, em tempos difíceis para minha família, o senhor foi instrumento usado por Deus para salvar minha irmã(e continua sendo!)... Atualmente trabalho com feridas no interior e atendi uma paciente que tinha indicação de amputação(por outro profissional), mas graças aos seus cuidados, não foi necessário. Sou muito grata ao senhor por seus cuidados, por trabalhar com tanta excelência, conheço dois frutos dele e por isso estou aqui para falar que sinto muito por tudo isso.
    Fique bem, e vida que segue!

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  5. Dr. Adriano a inveja , maldade é fruto do mal. O Sr. é instrumento do bem . sou eternamente grato pelo carinho que teve com meu pai.Obrigado
    José Paulo

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