Descoberta fóssil: diversidade única de fauna de três milhões de anos |
Achado fóssil na Nova Zelândia: riqueza de espécies revelada
Tesouro paleontológico: 266 espécies fósseis descobertas em Auckland
Um novo artigo publicado no New Zealand Journal of Geology and Geophysics revela a descoberta de um tesouro fóssil na Estação de Tratamento de Águas Residuais Mangere de Auckland. Este depósito fóssil consiste em 266 espécies diferentes e é considerado um dos grupos mais ricos e diversos da fauna de três milhões de anos já encontrados na Nova Zelândia. O achado foi feito durante escavações em 2020 para a atualização de um oleoduto, quando um antigo leito de conchas foi desenterrado. A Watercare de Auckland e paleontólogos colaboraram para explorar o local e investigar os fósseis meticulosamente.
As análises indicam que esses fósseis foram depositados há cerca de 3 a 3,7 milhões de anos, em um canal subtidal de uma versão primitiva do atual porto de Manukau. Nessa época, o nível do mar era mais elevado devido às condições climáticas mais quentes. Isso resultou em uma mistura de espécies subtropicais, algumas das quais são parentes das que habitam as águas quentes das Ilhas Kermadec e Norfolk. O achado inclui também pelo menos dez espécies anteriormente desconhecidas, que serão descritas e nomeadas em estudos futuros.
O artigo científico, publicado recentemente, relata a descoberta de 266 espécies fósseis diversas, o que a torna a fauna mais diversificada e abundante de sua época já encontrada na Nova Zelândia. O Dr. Bruce Hayward, paleontólogo de Auckland, destaca a surpreendente variedade de ambientes representados na fauna, com fósseis de várias localizações reunidos em um antigo canal marinho devido às ações das ondas e correntes de maré.
Além das espécies marinhas, também foram encontrados fósseis terrestres, incluindo dez exemplares do icônico caracol-linho da Nova Zelândia, que provavelmente vivia nas áreas circundantes e foi arrastado para o mar por tempestades. Esses fósseis de caracol-linho são os mais antigos desse tipo conhecidos no mundo. A maioria das espécies habitava o fundo do mar, alguns prosperavam em estuários salobros, outros se relacionavam com costas rochosas e alguns foram levados da costa oeste exposta da época.
Entre as descobertas raras estão vértebras isoladas de baleias de barbatanas, um dente de cachalote quebrado, uma espinha de tubarão-serra extinto, placas dentárias de arraias-águia e dentes de tubarão branco de grandes dimensões. O estudo foi dedicado ao Dr. Alan Beu, um renomado especialista em fósseis de moluscos na Nova Zelândia, que faleceu no início do ano enquanto trabalhava nesses fósseis.
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