Islâmicos trocam amor ao próximo por ódio ao diferente no Paquistão
Após acusação de blasfêmia, mulçumanos participam de queima de igrejas |
A lei de blasfêmia no Paquistão prevê pena de morte para quem insultar o Islã ou o profeta Maomé. Originada em legislação colonial do século 19, foi fortalecida na década de 1980 para islamizar o estado. Embora nenhuma execução tenha ocorrido, condenações são comuns e levam a ataques de multidões.
As acusações frequentemente visam minorias, especialmente os 2% de cristãos no país, e estão ligadas a vinganças pessoais. Em fevereiro, um homem acusado de blasfêmia foi sequestrado da prisão e linchado. Em 2021, um gerente no Sri Lanka foi morto no Punjab por blasfêmia.
A direita religiosa bloqueia tentativas de reforma, pois vê a lei como proteção contra insultos ao Islã. O partido Tehreek-e-Labaik Paquistão surgiu após o assassinato de um governador contrário à lei e lidera campanhas de apoio. Participou das eleições de 2018 e já promoveu protestos violentos.
Após alegação de que cristãos profanaram o Alcorão, uma multidão recentemente queimou igrejas no leste do Paquistão. O grupo islâmico nega envolvimento, mas fontes dizem que membros participaram. Críticos afirmam que a ambiguidade da lei permite uso para atingir minorias e rivais.
O caso expõe a tensão religiosa no Paquistão e o extremismo em torno da blasfêmia. Especialistas defendem revisar a lei para evitar abusos e linchamentos. O governo argumenta que revogá-la completamente poderia instigar mais violência sectária. A reforma esbarra na forte oposição de grupos islâmicos.
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