Rotas mais prováveis que coronavírus seguirá para se espalhar do aeroporto internacional de Pequim para os aeroportos ao redor do mundo
Os cientistas estão correndo para modelar os próximos movimentos de um coronavírus que ainda é difícil de prever
Além da própria China, a Tailândia é o país que provavelmente terá pessoas que chegarem a um de seus aeroportos com uma infecção pelo novo coronavírus (2019-nCoV) que adoeceu mais de 30.000 pessoas. É o que diz a atualização mais recente de um modelo global de avaliação de risco criado por uma equipe de pesquisadores da Universidade Humboldt de Berlim e do Instituto Robert Koch, que se baseia em dados de viagens aéreas.
O próximo na lista da equipe é o Japão - o aeroporto internacional de Osaka, curiosamente, está mais em risco do que o de Tóquio - que é seguido pela Coréia do Sul, Hong Kong e depois pelos Estados Unidos. A Rússia provavelmente tem mais pessoas infectadas voando do que a Índia, a Alemanha (principalmente os aeroportos de Frankfurt e Munique) é o país mais vulnerável da Europa Ocidental e a Etiópia é o único país da África Subsaariana a entrar no top 30 dos países ameaçados por vírus. .
Então, quão seriamente esse modelo e as dezenas de outras simulações de computador do surto devem ser levadas? Os cientistas que estudam o surto de 2019 nCoV estão obtendo muitos dados para fundamentar a verdade e ajustar seus modelos. Até ontem, por exemplo, os casos mais confirmados fora da China continental foram no Japão (45), Cingapura (28), Tailândia (25), Hong Kong (24) e Coréia do Sul (23). Isso pode ser considerado um sucesso parcial para o modelo de Berlim, mas também reflete que este é um surto dinâmico que altera as suposições a uma velocidade ofuscante; por exemplo, o aeroporto de Wuhan, na China, epicentro do surto, foi fechado em 23 de janeiro, o que alterou radicalmente a exportação do vírus pelas companhias aéreas e hoje existem 61 casos confirmados em um navio de cruzeiro na costa do Japão.
´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´
