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A estratégia de vacinação está seguindo mais as divisas estaduais do que os biomas.

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Trecho da entrevista de Maurício Nogueira Lacerda, da Sociedade Brasileira de Virologia concedida a revista Carta Capital em 20 de março de 2017



O mosquito não respeita fronteiras.



CC: Por que, na sua opinião, a estratégia de vacinação contra a febre amarela deve ser revista?

MN: Ela está atingindo uma área que não estava antes. Você vai ter que vacinar o Rio de Janeiro, o Espírito Santo. A pergunta óbvia é o seguinte: e o litoral de São Paulo? O que eu acho importante notar é que a estratégia de vacinação está seguindo mais as divisas estaduais do que os biomas.

CC: Como assim?

MN: Por que era obrigatório vacinar até a divisa de Minas e do Espírito Santo e não no Espírito Santo? O vírus vai perceber que é a divisa e vai parar? Não, isso não vai acontecer. Toda a região de mata atlântica entre Minas e o Espírito Santo deveria ser vacinada - e agora o Rio de Janeiro. Posteriormente, a mata atlântica em São Paulo. O mosquito não respeita fronteiras.


Fonte
Entrevista"O mosquito não respeita fronteiras", diz especialista em febre amarela

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