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SAÚDE: CAOS EM ALAGOAS GANHA DESTAQUE NA IMPRENSA NACIONAL





Na semana que passou, a grave situação da saúde pública em Alagoas ganhou destaque na imprensa nacional depois que o senador Fernando Collor de Mello (PTB) fez um duro discurso criticando o governo estadual e denunciando o quadro que definiu como “caótico”. Collor fundamentou seu pronunciamento com dados do Sinmed e do Cremal, mostrando o fechamento de unidades de saúde, a falta de estrutura da rede de atendimento e a carência de pessoal. 

O discurso proferido na quarta-feira, 27, teve ampla repercussão. O senador atribuiu a situação à "inoperância, letargia e falta de compromisso do governo do Estado com o setor”. Ele citou o Cremal, que recentemente denunciou o fechamento de 45 hospitais no interior e a permanente superlotação das duas maiores emergências públicas do Estado. O senador repetiu, textualmente, o discurso do Conselho: “É notório que não existe uma política voltada para a saúde, como concursos para o Sistema Único de Saúde para áreas mais remotas e plano de cargos e carreira”. 

Fernando Collor também reforçou denúncias do Sinmed. "Chegamos ao cúmulo de o governo do estado manter ‘contratos de boca’ com médicos, sem falar nos baixíssimos salários que oferece a esses profissionais”. O senador disse ainda que o governo estadual comanda a saúde por meio de “mecanismos irregulares, ilegais e até vergonhosos". A greve dos médicos, que já dura 80 dias, também foi citada por Collor no discurso. 

Enquanto isso, o governo passou uma semana no interior fingindo que os médicos não estão em greve. Os gestores parecem contar com o cansaço da categoria para que a greve acabe. Isso, no entanto, não vai acontecer, pois a insatisfação e a indignação dos médicos só aumentam. É mais fácil eles pedirem demissão do que encerrarem a greve sem o PCCV. 

Uma nova avaliação do movimento está na pauta da assembleia que acontece amanhã, 4, a partir das 19 horas, no Sinmed. Compareçam.

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