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Maceió AL - -

Cansados de esperar proposta do governo, os 30 legistas de Maceió e Arapiraca paralisam 100% das atividades por tempo indeterminado



MÉDICOS RETOMAM GREVE NO IML 

Cansados de esperar proposta do governo, os 30 legistas de Maceió 

e Arapiraca paralisam 100% das atividades por tempo indeterminado 



Os médicos legistas do Instituto Médico Legal de Maceió e de Arapiraca retomaram, na última sexta-feira (21), a greve que havia sido suspensa em julho para negociação com o governo. No dia anterior, uma reunião no Tribunal de Justiça serviria para uma nova tentativa de entendimento, mas o governo não enviou representantes ao encontro. Os médicos, então, decidiram cruzar os braços e, desta vez, nem mesmo os exames de corpo de delito estão sendo realizados. A greve paralisa 100% das atividades dos legistas. 

A reunião de segunda-feira (17), quando o governo deveria ter levado uma proposta salarial para a categoria, fracassou ao esbarrar na dificuldade de entendimento do secretário de Defesa Social, coronel Dário César Cavalcante, quanto à diferença de funções entre um médico legista e um perito criminal. 

Por não conseguir distinguir uma categoria profissional da outra, o secretário acha que ambas devem ter a mesma remuneração, sem levar em conta formação exigida, especialização, nível de responsabilidade e volume de trabalho. Além das necropsias, exumações e exames de corpo de delito, os legistas ainda são responsáveis pelas perícias cíveis (como as do DPVAT) realizadas no estado. Eles trabalham muito mais que o perito criminal, pois chegam a realizar entre 40 a 50 exames por dia. 

Como esses “detalhes” escapam à compreensão do coronel Dário César, ele assumiu a posição de inimigo dos médicos e se empenhou em atrapalhar a negociação salarial de segunda-feira, só ficando satisfeito quando a reunião fracassou por completo. O encontro de quinta-feira seria a última tentativa do presidente do Tribunal de Justiça de mediar um acordo e fez com que a greve só fosse retomada na sexta-feira. Os legistas queriam parar na terça-feira, mas resolveram dar um crédito de confiança ao TJ e esperar. 

Para o presidente do Sinmed, Wellington Galvão, o governo não mandou ninguém na quinta-feira porque não tem interesse em negociar. Uma nova reunião está marcada para terça-feira (25) e a greve continua até que se chegue a um acordo que atenda às reivindicações dos médicos.

Sinmed

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