Expectativa por mais casos da nova doença :Febre chikungunya (Epidemiologia,prevenção,sinais,sintomas e diagnóstico )
Ministério se apressa para que todos os estados possam fazer exame de diagnóstico do vírus
Rio - O Ministério da Saúde trabalha contra o tempo na preparação para a possibilidade da chegada de novos casos da febre chikungunya no País. Em agosto, após a identificação do 1º doente no Brasil, o ministério pediu amostras do vírus aos EUA. O objetivo é, a partir da amostra, fabricar antígenos para que todos os laboratórios estaduais de referência possam fazer diagnóstico do vírus.
A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que causa dengue. e que inclusive pode passar as duas doenças ao mesmo tempo para uma pessoa, conforme O DIA noticiou ontem.
“Temos que nos preparar para detectar casos importados rapidamente e evitar que o vírus se instale no País. É fundamental que possamos fazer o diagnóstico”, explica Giovanini Coelho, coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue.
Hoje, só o laboratório Evandro Chagas (Belém, PA), pode fazer o diagnóstico de chikungunya. Lá foram feitos exames dos três casos identificados entre agosto e novembro: um morador da Barra, de 41 anos, e dois de São Paulo, de 25 e 55. “Com o vírus isolado no País, temos condições de, em 30 dias, oferecer exames nos laboratórios estaduais”, afirma Giovanini.
Treinamento para conter novo vírus transmitido por mosquito da dengue
O arsenal para dificultar e impedir que o vírus transmitido pelo Aedes aegypti entre e se instale no País não se limita à disponibilização de exames de diagnóstico. Enquanto espera a chegada das amostras do vírus, o Ministério da Saúde vai distribuir, até o fim do ano, cartilhas para a rede de saúde.
Os profissionais, inclusive os agentes de saúde, serão treinados para auxiliar na identificação de casos suspeitos. “Independentemente do resultado laboratorial, quando há uma suspeita clínica do vírus todas as medidas de controle são adotadas”, diz Giovanini.
O primeiro sintoma do chikungunya é febre alta. Os doentes têm fortes dores nas articulações dos pés e mãos que podem levar um ano para passar.
O arsenal para dificultar e impedir que o vírus transmitido pelo Aedes aegypti entre e se instale no País não se limita à disponibilização de exames de diagnóstico. Enquanto espera a chegada das amostras do vírus, o Ministério da Saúde vai distribuir, até o fim do ano, cartilhas para a rede de saúde.
Os profissionais, inclusive os agentes de saúde, serão treinados para auxiliar na identificação de casos suspeitos. “Independentemente do resultado laboratorial, quando há uma suspeita clínica do vírus todas as medidas de controle são adotadas”, diz Giovanini.
O primeiro sintoma do chikungunya é febre alta. Os doentes têm fortes dores nas articulações dos pés e mãos que podem levar um ano para passar.
